Desde que Carlota os apanhou juntos que o romance de Fernando e Vitória não mais foi o mesmo. Tentaram separar-se, mas, secretamente, continuam a encontrar-se. Quem acreditava que tudo tinha acabado era a mãe de Mariana, mas não falta muito para descobrir que ainda está a ser enganada e decide agir de uma vez por todas.
Em casa, o irmão de Carminho quer enviar uma mensagem para a amante a dizer ter saudades dela, mas engana-se e envia-a para a mulher. Percebendo o que se passa, ela desce as escadas e pergunta-lhe se tem saudades dela. Ele ainda diz que sim, mas a vilã logo o ataca: “É impressionante como subestimas a minha inteligência… Não me faças de estúpida! Tens a lata de mandar mensagens àquela cadela comigo aqui ao lado?! Voltaste a encontrar-te com a Vitória, não foi?”, questiona. O empresário nega, mas a mulher pega numa faca da mesa e ameaça-o: “E a mensagem? E não digas que era para mim, que eu arranco-te a língua!”. “Pára com isso, estás descontrolada! É evidente que era para ti. Mas nunca chega, pois não? Queres sempre mais e mais e mais… Vou trabalhar”, reage ele, acabando por se ir embora.
Fora de si, Carlota vai ao canil para confrontar a rival. Lá, a ex-namorada de Salvador está a tratar dos cães, quando estes começam a ladrar. A rapariga, que estava numa box, vai até à entrada e dá de caras com a malvada, que logo diz ao que veio: “Vim perguntar-te se tens compreensão lenta ou se estás mesmo a desafiar-me”. “Não sei do que fala e não quero discutir”, responde a tratadora, tentando sair da box, mas a mãe de Mariana trava-a: “Eu avisei-te para te afastares do meu marido”. “E afastei! Já nem moro no hotel, esqueceu-se? Nunca mais estive com o Fernando”, solta Vitória, que logo é acusada de ser mentirosa e empurrada para dentro da box. Irritada, Carlota fecha a porta, tranca o cadeado e atira as chaves para longe, aprisionando-a ali mesmo. “Que tal a casota nova? Para uma cadela como tu, assenta-te que nem uma luva”.
Assustada, a rapariga pede que lhe entregue a chave, mas a rival vai-se embora e ainda diz: “Ladra para aí à vontade…”. Ao deparar-se com o telemóvel dela, pergunta-lhe o código, mas esta recusa-se a dar-lho. “O código! Ou os teus rafeiros vão passear sozinhos para o meio da estrada. Ia ser terrível ver tantas vidas desperdiçadas debaixo de um camião ou de um jipe…”, ameaça. “Não se atreva, eles nunca lhe fizeram mal”, suplica a jovem. “Se tens assim tanto amor pelas criaturas, fala! Ou vais querer um ‘acidente’ destes na tua consciência?”, provoca a empresária, até que Vitória lhe dá o código.
Carlota acede às mensagens trocadas e constata: “Eu sabia… Continuam a trocar mensagens. Pensam mesmo que eu sou burra”, solta, atirando o telemóvel para o chão e acabando mesmo por deixar o local.
PEDIDO DE SOCORRO
Presa e sem ter como pedir ajuda, a amiga de Carminho tenta passar a zona exterior, mas acaba por escorregar e cair. Sentindo-se a perder forças e sem saber bem o que fazer, ela começa a chorar e com dores no pé. Começa a conter a respiração e foca-se no telemóvel, até que encontra uma vassoura. Pega nela e, com jeito, consegue trazer o aparelho até à porta da box e efetuar uma chamada. Fernando atende-a e pergunta-lhe o que se passa. “Preciso de ajuda. Vem ter comigo. A Carlota é doida…”, grita Vitória. Ele ainda lhe pergunta onde está e ela diz estar no canil, mas a chamada cai.