Os Habitantes da ALDEIA NOVA

MIA AMADO – Filipa Areosa

Promissora advogada e uma miúda cheia de força, Mia sempre se bateu pela justiça e pelo que é certo. Sabe o que quer e como consegui-lo, mesmo que isso implique ir contra tudo e todos, não só a nível profissional, mas pessoal. No entanto, quando descobre que o conceituado escritório de advogados onde trabalhava a usou para perder um caso que prejudicou dezenas de inocentes, o seu mundo é abalado e decide fugir da vida confortável que tinha na capital e procurar refúgio no lugar onde jurou nunca pôr os pés: Rio Meandro, a na nova morada dos pais, Mónica e Paulo. Traída por aqueles em quem confiou, Mia vem à procura de paz e de sarar feridas, mas à medida que as paisagens idílicas e a essência daquela terra a conquistam, uma nova ameaça surge. Sem saber, vê-se no centro de uma luta maior que ela: a construção de uma barragem que ameaça afundar a aldeia que se tornou na sua nova casa. Mia irá lutar por protegê-la e para isso terá de enfrentar a implacável Renata e desenterrar segredos do passado que podem pôr em causa a própria família. Ao mesmo tempo, terá de lidar com a paixão inesperada por Afonso, que curiosamente está do lado oposto da barricada e trabalha para aqueles que querem destruir a Aldeia, além de que é filho da família rival à sua. Mia move-se pela justiça, é uma mulher corajosa, determinada, frontal, pragmática e arrogante quando necessário. Mas atrás desta capa de força, existe uma Mia fragilizada por erros e amores do passado, e que procura o seu lugar no mundo, lutando por encontrá-lo.

PAULO AMADO – João Reis

Filho de médicos, é racional, íntegro e perfeccionista, e desde novo ambicionava ser cirurgião, mas durante o curso de medicina apaixonou-se pela gastronomia asiática e acabou por ir estudar culinária para a Tailândia. Convencido de que encontrara a sua verdadeira vocação, desiste do curso e decide enveredar na carreira de chef. Pede a Helena, sua namorada e colega de curso, que faça uma sabática e o acompanhe numa viagem pela Ásia, mas, no dia da sua partida, um equívoco faz com que fique convencido de que Helena está a traí-lo. Destroçado, parte em busca do seu sonho e quando regressa a Lisboa, abre um restaurante que em poucos anos se torna numa referência da cidade. Durante este período conhece Mónica, com quem se casou e teve uma filha – Mia. Há um ano, como resultado de um esgotamento, teve um ataque de pânico durante um programa da manhã enquanto apresentava um dos seus pratos e afastou-se de vez do restaurante. A mulher convenceu-o então a mudarem-se para a freguesia de Rio Meandro e a investirem num negócio de agricultura biológica. O que Paulo não esperava é que essa mudança o levasse para perto de Helena, reacendendo uma chama de amor toldada pelo ódio, mas que será difícil de apagar.

MÓNICA AMADO – Dalila Carmo

É uma mulher bem disposta, teimosa e de ideias fixas. Licenciada em Jornalismo, foi repórter de um grande jornal durante mais de uma década, até deixar a carreira para trás em prol da família e de uma vida ligada ao activismo ambiental. Influenciada pela melhor amiga, Constança, nos últimos anos começou a ponderar mudar-se para o campo. É por isso que quando o marido, Paulo, decide afastar-se da culinária convence-o a vender o restaurante e mudarem-se para Rio Meandro. Gosta de viver ali e acredita que o investimento dará retorno a longo prazo já que o negócio de agricultura biológica será uma mais-valia para a revitalização da zona. Juntamente com Paulo estarão contra a construção da barragem e será a primeira a investigar Renata para tentar descobrir as verdadeiras intenções da vilã. Além de ajudar Paulo na gestão do negócio, trabalha na loja onde vendem, entre outros, artigos que produzem. É doida pelo marido e não faz ideia que o ódio que ele nutre pela família Guerreiro é motivado pela dor da relação que teve com Helena. Carinhosa e perspicaz, é a primeira a desconfiar que Mia tem razões que não revela para se ter mudado para perto dos pais. Quando descobrir que a filha está apaixonada por Afonso e que Helena é um amor do passado de Paulo, fará de tudo para os afastar da família Guerreiro.

CONSTANÇA MELCHIOR – Paula Lobo Antunes

Natural de Chaves, Constança é a mais nova de quatro irmãs. Tanto os pais como as irmãs ainda moram lá, mas Constança, a mais determinada entre elas, foi estudar para Lisboa, assim que teve oportunidade. Namorava há seis anos com um rapaz de lá, mas o namoro não resistiu à distância e mal conheceu Bernardo, acabou tudo. Constança apaixonou-se perdidamente por aquele rapaz engraçado, carismático, imprevisível, sonhador e sexy. Ela sempre foi pragmática, racional, cautelosa, mas Bernardo mostrou-lhe que na vida temos de arriscar e vivê-la intensamente. Quando engravidou de Luísa quis abortar, chegou a ir à clínica no dia marcado, mas Bernardo estava lá com um ramo de flores do tamanho do mundo, um carrinho de bebé e a melhor declaração de amor. Até hoje Constança agradece-lhe, apesar de, na brincadeira, estar constantemente a dizer que Luísa pode muito bem ter sido trocada na maternidade. Em relação às filhas, Constança é mais rígida do que Bernardo, é ela que tenta impor regras e educá-las. Apesar de adorar o rebuliço da cidade, deixou-se entusiasmar pelo projecto do turismo rural e nos primeiros anos valeu a pena. Agora só quer acabar com a vida cheia de dívidas. 

BERNARDO MELCHIOR – Rui Melo

Conheceu Constança na faculdade, com a qual viveu um namoro intenso, cheio de viagens, aventuras, muito sexo e com a qual teve uma filha aos 21 anos. Ao contrário do expectável, por serem pais tão novos, o nascimento da filha Luísa só veio unir mais o casal. O melhor que pode acontecer a Bernardo são desafios novos e um filho é um dos grandes. Seis anos mais tarde nasceu Rita. O estado de espírito de Bernardo pode comparar-se a uma montanha russa. Quando tem um desafio novo, seja ele pessoal ou profissional, fica empolgado, sonhador, sedutor, mas quando o desafio deixa de existir, vem ao de cima o seu lado hipocondríaco. Há uns anos, quando herdou um terreno na Aldeia Nova, entusiasmou-se, convenceu Constança a deixar a cidade e, juntos, desenvolveram o Turismo Rural de Rio Meandro. Nos primeiros anos correu tudo bem, mas agora o negócio está em crise e as dívidas têm crescido. Bernardo anda desanimado e, tanto o negócio como o casamento, estão em piloto automático, o que deixa Constança infeliz e frustrada.  É um homem bom, sempre com excelentes intenções, mas nem sempre com o plano certo. A sua relação com as filhas é óptima, acabando por ser mais um amigo do que pai, mas tanto ele como Constança às vezes não entendem Luísa e chegam mesmo a perguntar-se: “Será que ela é mesmo nossa?”

LUÍSA MELCHIOR  – Matilde Reymão

É a filha mais velha de Constança e Bernardo. Boa aluna, terminou o curso de Biologia com excelentes notas. Ao contrário da irmã, Rita, e apesar de ser muito bonita, é desprovida de vaidade. Para ela a beleza está na nossa verdadeira essência. Gosta de andar descalça, despenteada, com roupas simples que não lhe prendam os movimentos. É uma miúda cool, descontraída, de espírito livre, mas também bastante distraída. Defende que a chave para uma vida mais plena é a ligação inata e empática com o mundo que nos rodeia. Adora todos os animais, desde cães a baratas, não consegue matar nenhum, e é vegan. Apesar de ser muito diferente de Rita, dá-se muito bem com a irmã. Vai ser cúmplice de Mia, mas acaba por apaixonar-se por Afonso, formando um triângulo amoroso.

RITA MELCHIOR – Beatriz Frazão

Filha mais nova de Constança e de Bernardo. Em termos visuais é o oposto da irmã Luísa, mas apesar da aparência 70’s vintage rock and roll style, Rita é tudo menos rebelde. Estudiosa, metódica e ultra responsável, esteve sempre no quadro de honra da escola, chegando a ganhar uma edição das olimpíadas de matemática. O problema é que o que Rita gosta mesmo é de tocar guitarra.  Bernardo, o pai, quando está entusiasmado, apoia a ideia, diz que a filha deve seguir os sonhos etc… desde que lhe dê frutos, ou seja, dinheiro. Constança não aprecia que a filha queira ser música e está longe de sonhar que a filha vai formar uma banda e tocar em bares, mas quando a ouvir tocar vai render-se ao seu talento. Geralmente, é irónica com os pais e muito doce com a irmã, mas toca guitarra de uma forma crua e explosiva.

DIETER WEISSEMULLER – Diogo Amaral

Nasceu em Portugal, mas é filho de um casal de alemães que emigrou para Cascais assim que se apaixonou pela cidade. Depois de tirar o curso de gestão foi para Londres onde teve uma carreira de sucesso numa multinacional até ao dia em que o excesso de trabalho começou a ter consequências na sua saúde mental e no seu casamento. Optou, então, por um estilo de vida mais zen e tranquilo. Recém-divorciado, mudou-se para a Aldeia Nova onde abriu um bar. Apesar de ser instrutor de yoga, tem dificuldades em controlar-se quando provocado, o que vai acontecer várias vezes quando tentar opor-se à construção da barragem. É simpático e está sempre a tentar convencer as pessoas a irem ao seu bar, mesmo que vivam na Aldeia Velha. Não entende porque existe uma rivalidade entre as aldeias. Tem uma óptima relação com a ex-mulher, Mary Louise, e considera-a a sua melhor amiga. Aceita de bom grado que ela venha passar umas férias com ele, e ao aperceber que ela está constantemente a adiar o seu regresso a Londres, atribui esse feito à calma vida na aldeia.  O que Dieter não sabe é que Mary Louise regressou para Portugal com o objectivo de o reconquistar. Vai ser um grande opositor ao plano da barragem de Renata.

MARY LOUISE BLAKE – Bárbara Lourenço

Filha de ingleses emigrantes no Algarve, nasceu em Faro, e apesar do nome costuma dizer que é mais portuguesa do que muitos portugueses. Adora a comida e os costumes nacionais e aquilo que mais aprecia nas aldeias do Rio Meandro, é o facto de não encontrar turistas. É uma mulher muito atraente, ligada à espiritualidade e energias. Usa ervas para espantar as más energias, coleciona cristais, interessa-se pelo sagrado feminino e acha que o empoderamento sexual é uma libertação para todas as mulheres. Conheceu Dieter em Londres quando estava a tirar um doutoramento. Do namoro ao casamento foi um pequeno passo, mas o divórcio também chegou cedo. Quando Dieter regressou a Portugal, rapidamente percebeu que tinha saudades não só do país, mas também do ex-marido. Aparece em Rio Meandro alegando que tem muitas saudades do país, mas na verdade quer reconquistar Dieter. Quando Lara, a filha do diácono, começa a trabalhar no bar, Mary Louise vai presenciar o nascimento de uma paixão inesperada entre a jovem e Dieter e tentará de tudo para os separar…

Os habitantes da ALDEIA VELHA

AFONSO GUERREIRO – Lourenço Ortigão

Filho de Helena e Rui, Afonso é uma espécie de filho da terra por quem as mulheres de todas as idades suspiravam, mas que deixou a aldeia para trás quando foi estudar engenharia no Instituto Superior Técnico. Desde então, pouco frequenta a zona, mas a ligação às suas raízes manteve-se vincada e é àquela terra que chama “casa”. Crente no progresso, tecnologia e modernidade, tem um bom coração e boas intenções. Talvez, por isso, julgue que a barragem trará muitos benefícios para a zona e para o país, e será aceite pela população local. Acredita que a barragem irá manter intacta a localidade onde nasceu, mas está enganado. E quando perceber que, afinal, pode ser a aldeia da sua família a desaparecer e ser deslocada para outro ponto da região, tentará defendê-la e, simultaneamente, manter a sua posição na empresa responsável pela construção da barragem, liderada por Renata. Vai apaixonar-se perdidamente por Mia, apesar de pertencerem a lados opostos da barricada, quer no que diz respeito ao projeto da barragem como à infindável guerra entre famílias/aldeias.

RUI GUERREIRO – Luis Esparteiro

É um homem simples, da terra, que nunca saiu de Rio Meandro, não por falta de ambição nem de sonhos, mas por opção. Rui sabe bem o que quer e ele quer ser feliz ali, no sítio que o viu nascer. Quando se candidatou à Presidência da Junta ganhou com facilidade. Ele, melhor do que ninguém, sabe do que Rio Meandro precisa para prosperar, em especial as necessidades da Aldeia Velha, já as da Aldeia Nova… Apesar de no papel Rui ser Presidente de todos, na prática, não consegue pôr de lado a rivalidade centenária entre as duas aldeias. Ele e a sua família sempre estiveram do lado certo do Rio, o da Velha, e, assim, vão continuar. No amor, a vida também lhe corre bem. É casado com Helena, o seu amor de juventude e têm um filho, Afonso. Quando ela foi estudar medicina para Lisboa, achou que a tinha perdido, mas desde que ela voltou para a terra nunca mais a largou. Vivem um amor sereno e seguro, Rui diria, mesmo, garantido. Vão envelhecer juntos e ensinar os netos a dar milho às galinhas. Não poderia estar mais longe da verdade.

HELENA GUERREIRO – Sandra Faleiro

Se perguntassem à Helena de 18 anos que médica ela seria, a resposta era assertiva: vou salvar vidas, num grande serviço de urgência ou num bloco operatório. Esse era o sonho do qual ela desistiu pouco depois de acabar o curso de Medicina. Mas temos de recuar para perceber a razão: no último ano de faculdade, Helena concordou tirar uma sabática para viajar pela Ásia, com o namorado, Paulo. Na altura, a decisão foi difícil, teria de abdicar do curso, pôr a carreira em pausa, mas o amor falou mais alto e ela até se convenceu de que era uma aposta na sua carreira: ter contacto com a medicina oriental poderia ser útil no seu futuro como médica. Foi com esta certeza que foi ter com Paulo, estava tão animada por viajar durante um ano com o amor da sua vida. O problema é que ele não apareceu, deixou-a pendurada, foi para a Ásia sem ela, assim, sem nenhuma explicação. Nesse ano, ela perdeu a fé no amor e até o entusiasmo pela profissão. Quando apareceu a oportunidade para fazer residência num hospital de província, perto da sua aldeia natal, não hesitou, precisava de mudar de ares, de cenário e de pessoas. Rui continuava em Rio Meandro, era um bom amigo e tornou-se num amante sedutor. Casaram, tiveram um filho, Afonso, ela tornou-se médica em Rio Meandro e estava tudo bem até Paulo reaparecer na sua vida. Com ele, voltaram as borboletas na barriga, a necessidade de sair da rotina, o desejo de aventura, o coração a saltar pela boca. Ela não quer nada disso na sua vida agora e vai escudar-se na raiva e na rivalidade com a Aldeia Nova para esconder o que sente. Mas o amor vai falar mais alto outra vez e tudo vai mudar… para melhor ou para pior? Só o futuro o dirá.

AMÉLIA CAMPOS – Maria Emília Correia

Cabeleireira de profissão, viúva e habitante irredutível da Aldeia Nova, não troca a sua casa à beira rio por nada nem por lugar nenhum, pelo que nunca aceitou ir viver para a quinta da filha e do genro, na Aldeia Velha. No entanto, é lá que tem um salão de cabeleireiro. O neto Afonso é o menino dos seus olhos e das poucas vezes que este visita a terra onde nasceu, Amélia arranja-se o melhor que pode. Vaidosa e teimosa, faz o que quer, quando quer e não permite que mandem nela. Nem sequer a sua filha, médica, lhe consegue controlar os medicamentos para a tensão, os quais se esquece de tomar frequentemente. Amélia é forte por natureza e acha que nada a pode abalar, nem mesmo a saúde. Acha-se muito moderna e criativa, mas a verdade é que ficou parada nos anos 80 e é com essa estética que penteia todas as clientes que passam pelo seu salão. Por causa da sua profissão, sabe a vida de toda a gente e adora dar conselhos que não lhe pedem. Está sempre disposta a ajudar e toma as dores dos outros como suas, mas também é autoritária e desbocada, quando lhe pisam os calos.

MATIAS GUERREIRO – João Maria Pinto

Viúvo, vive com o filho, Rui, e a nora, Helena. Divide o seu tempo entre a cooperativa e os ensaios da Banda Filarmónica, onde é maestro, e sobre a qual faz questão de dizer que é a mais afinada da região, pese embora nunca tenha tido grande ouvido para a música. Tenta cativar os mais novos para a banda que tem vindo a piorar ano após ano, algo que faz com entusiasmo, mas não tem tido sucesso. Quando era mais novo e ainda casado, envolveu-se com Clara, a mãe de Renata, numa relação extraconjugal que durou pouco tempo até ao dia em que ela lhe disse que estava grávida. Com receio que a traição fosse descoberta, foi um dos principais instigadores à expulsão de Clara da aldeia. Nunca assumiu a paternidade de Renata. Limitava-se a dar-lhe algum dinheiro de vez em quando, mas à medida que Renata foi crescendo, aumentou também o seu receio de que a verdade viesse ao de cima. Desde então, vive com esse segredo.

XANA (ALEXANDRA PINHO) – Mafalda Vilhena

É uma força da natureza e a única taxista da região, por isso está sempre em todo o lado, disponível para transportar quem e o que for preciso entre as duas aldeias. Ela é passageiros, entregas, recados e até do Presidente da Junta é chofer, em caso de necessidade. No fundo adora a sua profissão, principalmente o seu táxi. Casada com o cabo Neca e mãe orgulhosa de Tó Calhau, em casa é Xana quem veste as calças e leva o marido a toque de caixa, sendo que muitos se perguntam o que é que um mulherão como ela viu num homenzinho como Neca. Xana tem opiniões definitivas sobre tudo. É uma mulher de fibra, despachada, ciumenta e mandona que gosta que tudo seja feito à sua maneira, mesmo quando o assunto não lhe diz respeito. Adora o filho Tó e o cunhado Zé, mas o grande amor da sua vida é mesmo Neca, embora faça questão de o desvalorizar à frente dos outros e, sobretudo, outras – seu receio é que descubram que o marido é uma autêntica bomba sexual na cama. Vai andar em conflito com os manos quando eles quiserem vender os terrenos de família a Renata, e ela tentar negociar com a vilã uma forma de ganhar mais dinheiro.

TÓ CALHAU (ANTÓNIO FERREIRA PINHO) – João Baptista

Filho de Xana e Neca, é o mecânico da aldeia e o parte-corações da região. Tó Calhau é bastante rude, mas acha-se um verdadeiro playboy, com a sua moto decorada com autocolantes de chamas colados junto ao tubo de escape e com o rádio que leva preso na parte de trás, com música pimba aos altos berros.  Goza com tudo o que é diferente e não entende, sobretudo os novos vizinhos da Aldeia Nova. Muitos dizem que saiu ao seu tio Zé, mas Tó Calhau recusa quaisquer comparações, ali tudo é genuíno. Incapaz de esquecer os “bons velhos tempos” de adolescência, em que aprontava partidas e perseguia rabos de saia na companhia de Afonso, nunca evoluiu muito para além dessa fase. A meio da trama, vai começar a arranjar esquemas à margem da lei, o que trará problemas ao pai que é cabo da Guarda e à mãe, cada vez que usa o táxi dela para cometer delitos. Dele se diz ser a autoria do “Almanaque”, uma espécie de agenda sobre as proezas sexuais de todas as mulheres da região e na qual toda a gente quer colocar as mãos, seja para acusar as prevaricadoras seja para saber a sua “cotação” na escala de valores do Tó. A quase todos, porém, Tó nega a existência de tal caderno… que muito terá de sofrer para esconder.

MIGUEL BRITO – Fernando Luís

Foi educado numa família católica e apesar de ter percebido, muito cedo, que o pai não seguia tudo o que apregoava, a sua fé nunca foi abalada. Pelo contrário, desde que viu o pai a trair a mãe decidiu ser padre. Mas a sua vocação foi posta à prova por Isabel e numa noite, a tentação foi mais forte do que a razão, com os dois a perderem a virgindade juntos. Miguel sabia que era pecado consumar esse amor, estava arrependido e ia confessar-se, mas Isabel ficou grávida e não havia penitência que expurgasse o seu pecado. Ele tinha de casar e assumir as suas responsabilidades. É um bom marido e pai, mas, no fundo, sempre culpou Isabel por não ser padre. Podia, até, ter sido Papa, na sua opinião. Tornou-se diácono e foi com orgulho que assumiu as missas, casamentos e batizados quando a aldeia ficou sem pároco. Além disso, é carteiro e sempre que vai entregar cartas e encomendas espalha a palavra de Deus, criticando os hábitos pecaminosos dos habitantes. Tem dois filhos: Lara é ‘problema/competência’ da mãe e a sua esperança está toda no filho, Simão, a quem orienta na fé e não deixa nenhuma rapariga aproximar-se. Para Miguel, o filho vai ser o padre que ele devia ter sido. Quando o Padre Orlando chegar à terra, Miguel vai ser acometido pelo pecado da inveja e vai fazer de tudo para expulsar o novo pároco.

ISABEL BRITO – Alexandra Lencastre

Isabel perdeu a virgindade e casou com Miguel por amor. O seu pecado foi absolvido, mas a sua felicidade ficou comprometida. Ela tem fé, mas não a devoção de Miguel à igreja. As missas diárias, as orações de manhã, à tarde e à noite, o jejum na Páscoa, o sexo ‘só’ para procriar tornaram-se num suplício. O divórcio está fora de questão, por isso Isabel coleciona ‘escapes’ para se sentir livre. Começou por beber, mas a primeira bebedeira acabou na cama de José Ferreira. O seu maior pecado e segredo – Simão é filho dele – ela jura que vai levar para a cova. Desde daí nunca mais tocou em álcool, mas continua a mentir para se sentir livre. Há quem diga que ela é a sereia do Meandro, mas Isabel acha aquela lenda uma completa parvoíce. Vai ficar muito transtornada quando o Padre que vem assumir funções fica a viver na sua casa e é sósia do grande ídolo de Isabel: um actor italiano que ela acompanha em todas as novelas e filmes, e do qual guarda posters e revistas. Nessa altura, vai ficar tentada a beber, mas já se sabe que quando bebe, não se responsabiliza por si.

LARA BRITO – Paula Magalhães

Lara é uma estudante brilhante e uma menina muito bem-comportada. Entrou para a família cristã com 15 dias, quando foi batizada, e o futuro passa pelo casamento e por replicar a relação dos pais. Isto na cabeça do pai, claro. Na dela, para já, passa por entrar na faculdade e sair da aldeia. Mas os nervos e a pressão furam-lhe os planos e Lara chumba nos exames nacionais. Não há faculdade, mas naquela casa ela não fica. Vai viver para a Aldeia Nova e arranjar um emprego no bar e muitas dores de cabeça ao pai. Mais tarde vai envolver-se com Dieter, 12 anos mais velho, divorciado e sem religião, tornando-se na ovelha negra da família aos olhos do pai.

SIMÃO BRITO – Simão Fumega

Simão é o filho que nenhum pai quer ter, mas a família Brito nem desconfia. Em casa é um menino bem-comportado que toca teclado na igreja e faz de acólito na missa. Na rua é o miúdo que vende milagres e santos ‘abençoados’ pelo pai a bom preço. Evita as miúdas à frente do pai, mas pisca-lhes o olho nas costas. Tem lábia, mas ainda pouca experiência. Isto até conhecer melhor Rita. É ela que vai desafiá-lo para criar uma banda e é com ela que ele vai descobrir o amor e o prazer. Enquanto Miguel reza a todos os santos para o filho ouvir o chamamento de Deus, Simão vai querer tudo na vida, menos voltar para o caminho da salvação.

TOSSO (TOMÁS SOARES) – Carlos Areia

Embora seja vice-presidente da Junta de Freguesia, é pouco dado a politiquices e muitas vezes se esquece que ocupa esse cargo. Expansivo, é um dos maiores opositores à “nova” Aldeia Nova e recusa-se a atravessar o rio seja em que circunstância for para pôr lá os pés. Incomoda-o particularmente a presença de Dieter na localidade, pois acha que o “estrangeiro” poderá instigar a uma invasão de forasteiros de outros países, que irão desvirtuar a essência da aldeia. Saudosista e nostálgico, não se importa com a actualidade e é completamente desligado de tecnologias. É o dono da mais antiga tasca da região, estabelecimento que herdou do seu pai. É extremamente protector com a sua neta, Adelaide, que o ajuda na tasca. No dia em que a filha abandonou Adelaide para ir atrás de um homem, Tosso assumiu a criação da miúda. Divide o seu tempo entre a tasca e os ensaios da Banda Filarmónica, onde toca trombone.

ADELAIDE COSTA – Francisca Salgado

Tinha dois anos quando a mãe decidiu emigrar com o novo namorado para a Holanda, acabando por ser criada pelo avô. Quanto ao pai, nunca soube quem era. Apesar disso, é uma adolescente divertida e desenvencilhada que, embora não pense em deixar a aldeia, sonha em presenciar a modernização do sítio que a viu nascer. Claro que não expõe os seus desejos ao avô, que sabe ser contra qualquer tipo de progresso. É ela que ajuda Tosso na tasca. O seu melhor amigo é Simão por quem se vai apaixonar, sem contar que ele está interessado em Rita, com quem Adelaide vai estar em constante confronto.

ARMANDA SILVA – Dânia Neto

É a manicure e ajudante de cabeleireira no salão de Amélia, e tem muito pouca paciência para as manias das clientes chatas que passam ali a vida. Não é exatamente má pessoa, mas tem uma grande falta de noção de quem é e acha-se melhor que os outros. É pouco sofisticada, mas despachadona e vai direta ao assunto, especialmente quando este passa pelo sexo masculino. Fala e age como se tivesse muita experiência no campo e faz questão de ir alimentando a curiosidade dos homens da terra, graças à sua sensualidade e lábia. Mas a verdade é que não passa tudo disso mesmo: lábia. Armanda é virgem e não tem qualquer experiência com homens. Da última vez que esteve com um rapaz, ele teve um ataque cardíaco antes de consumar o acto e Armanda ficou convencida que foi a culpada. Quer sim encontrar o homem-certo que para si é sinónimo de homem-rico, para lhe proporcionar uma vida boa e de luxo, mas tudo o que tem até agora, à sua volta, são os homens da aldeia e o insistente Tó Calhau uma vez que Armanda é o último carimbo que falta no Almanaque do mecânico. Quando Nuno chegar a Rio Meandro, Armanda vai apostar todas as suas fichas nele.

Os habitantes transversais às duas aldeias

NECA (MANUEL FERREIRA PINHO) – Jorge Mourato

Cabo no posto da Aldeia, onde trabalha com o irmão Zé, tenta conservar a imagem de autoridade e respeito aos olhos da comunidade, mas a verdade é que se no trabalho é assim, no casamento anda a toque de caixa da mulher Xana. Mesmo no posto tem de viver debaixo da sombra do irmão que sempre foi melhor que ele em tudo. Apesar disso, adora a mulher e tem um forte sentido de família, ainda que poucas vezes o consiga pôr em prática. É um paz de alma, honesto e apaziguador, odeia conflitos e por isso as suas opiniões vão ao sabor do vento, olhando sempre para Xana à procura de aprovação, excepto em relação a Tó Calhau. Em casa vai ser o único a desconfiar dos negócios do filho, levando-o a viver o dilema de o responsabilizar ou não quando os seus delitos virem a luz do dia. Mas Neca também esconde segredos que ninguém na terra imagina… Um deles é que por baixo daquela fraca figura se esconde uma bomba sexual. Da opressão à emancipação, terá de trilhar um longo caminho para ganhar voz própria e sair debaixo da sombra de Xana e Zé.

JOSÉ FERREIRA – Jorge Corrula

Irmão mais velho de Neca, mas isso não faz dele o mais responsável. Criados pela mãe e por um pai com problemas de alcoolismo, cedo se tornaram independentes. Playboy assumido, diz-se wingman do sobrinho, mas a verdade é que nunca conseguiu ter um relacionamento estável e, neste momento, atravessa uma crise de meia-idade que nem a si próprio admite. É um autêntico “rambo”, cheio de histórias dos seus grandes feitos e proezas de guerra, como ele gosta de dizer. Gaba-se, inclusivamente, de uma marca no corpo que diz ter conseguido numa missão ultra perigosa. Vive (de borla) com o irmão e a sua família. É o elemento da guarda mais preocupado com a aparência, o que leva a cunhada a insinuar que casou com o irmão errado só para atiçar o marido. Com a reforma do seu superior, Zé, por ser o mais velho e mais competente, convenceu-se de que tinha chegado a sua hora de liderar o posto, mas enganou-se. Ver Dulce Esperança, uma mulher jovem, assumir a chefia do posto será uma humilhação e está decidido a não facilitar a vida à sua Sargento. Julga que terá o apoio do irmão nesta demanda, mas a verdade é que Neca admira o profissionalismo de Dulce e a vê mais como uma irmã do que uma superior, o que choca com o carácter de Zé que é da “velha guarda” e está sempre pronto a ajudar no que for preciso. A Sargento Dulce tentará fazer dele um militar sério e, neste percurso, apaixonam-se secretamente um pelo outro.

DULCE ESPERANÇA – Raquel Tavares

É uma mulher de pelo na venta. Filha mais nova de uma família com um longo historial ligado às forças militares, perdeu a mãe ainda criança e o pai, mais recentemente, numa operação policial. É bonita, sensual, independente, determinada e muito perspicaz. Quando chega ao posto da guarda de Rio Meandro, vai ter de enfrentar alguma desconfiança e preconceito dos colegas e da própria população, tendo de estar constantemente a afirmar-se. Pela curiosidade, os homens e mulheres das redondezas inventam ocorrências para conhecer a nova Sargento. Elas, mães e mulheres ciumentas, vêem na recém-chegada uma ameaça à ordem familiar; eles não resistem à sensualidade de Dulce, ainda que dentro de uma farda. Por ser uma mulher inteligente, chega com uma postura humilde, e evita confrontos com o Cabo Pinho (Neca) e o Cabo Ferreira, embora este fique extremamente frustrado desde o dia da sua chegada.  O facto de estar a ser liderado por uma mulher, leva-o a insinuar que Dulce subiu patentes “na horizontal” e por isso terá vindo direta de um posto no norte do país para a Aldeia Nova. A verdade é que Dulce é super focada na carreira profissional e, muito pouco romântica, pelo que teve poucos e fugazes relacionamentos. Normalmente usa o cabelo apanhado e a farda larga, num estilo masculino, pelo que, nos dias de folga, à civil, cativa os olhares de qualquer um. Se, no início, Dulce está disposta a criar bom ambiente no posto e a criar uma equipa, quando percebe que o Cabo Ferreira jamais a aceitará como líder, torna-se uma ditadora. Ao mesmo tempo, sem que consiga evitar, começa a apaixonar-se pelo seu principal opositor. Acontece que, até pelo código de conduta militar, Dulce jamais se envolveria com um colega de trabalho. Com Neca, tem uma relação profissional pacífica, algo que não agrada à esposa do cabo, Xana. Esta vê em Dulce uma ameaça ao seu casamento e tenta controlar todos os passos do marido e da sua superior. Fazer o luto e ultrapassar a perda do pai foi o principal motivo que a fez aceitar mudar-se para Rio Meandro

PADRE ORLANDO – Bruno Cabrerizo

Aceitou o desafio de congregar a Aldeia Velha e a Aldeia Nova depois de estar há uma década numa desenvolvida cidade do litoral. Cansado do egoísmo e da típica falta de tempo citadina, viu nesta nova diocese – que lhe classificaram como sendo “exigente” – a oportunidade de trabalhar em comunidade e de conseguir alguma qualidade de vida (não sem dispensar o acesso ao mundo digital). É um homem de fé inquestionável e o que mais lhe agrada na profissão é o convívio. Vive de uma forma ecuménica, sem julgar ninguém, fiel ao princípio de “quem nunca pecou que atire a primeira pedra”. Gosta de desporto em geral, a malha incluída, com apostas de copo de três na tasca e não tem paciência para beatices, algo que lhe custará um conflito permanente com o diácono Miguel. Adepto das ideias mais progressistas do Papa Francisco, será rapidamente adorado pelos homens da tasca que dantes faziam sacrifício para ir à missa, mas em breve passarão a ir por amizade ao Padre, companheiro de “tainadas”. Com aldeões tão pitorescos, o Padre lança-se na aventura de fazer um podcast no qual entrevista as pessoas da aldeia com o objetivo de unir as aldeias, promovendo-as. Vive na casa paroquial, que gentilmente acedeu a partilhar com a família Brito, e não abdica da rotina do desporto, suplementos e alimentação saudáveis. Muito bem recebido por Isabel, mulher do diácono, terá de recusar as investidas dela e permanecer fiel a deus. Sente empatia imediata com as gentes da aldeia, mas nem tudo vai ser fácil. O seu progressismo será reprovado por alguns homens e mulheres que irão queixar-se ao patriarcado do padre boémio recém-nomeado.

EUGÉNIO PEREIRA – José Raposo

Cresceu entre as duas aldeias do Rio Meandro, entre a casa dos pais na aldeia Nova e as tardes com os avós maternos na aldeia Velha. Aos 10 anos perdeu o pai, advogado na terra, num episódio que tem como origem a sua primeira premonição – a compra de uma cautela que acabaria por deixar a família rica. Desde esse dia, culpabiliza-se pela morte do pai e acredita ter poderes premonitórios, que todos tentam desvalorizar mais por medo do que por crença. Inteligente e sem papas na língua, é uma figura que desperta sentimentos distintos – os aldeões mais velhos e conservadores consideram-no um louco errante, mas as crianças adoram-no e veem nele um contador de histórias doce e divertido. O seu dom, combinado com o temperamento atento, faz com que saiba os segredos de toda a gente, embora só os revele quando acha que isso pode ajudar os que o rodeiam. Desde a morte dos pais vive sozinho num casebre e está convencido que aprendeu a ter a solidão como companhia. Quando Renata volta a Rio Meandro, ele voltará a sentir a chama do amor, embora ela esteja apenas obstinada por vingança.

OS VILÕES DE SERVIÇO

RENATA JONES – Rita Blanco

Nasceu Joana, nome que deixou cedo trocando-o por “Renata”, na tentativa de esquecer quem foi em tempos e o quão sofrida foi a sua infância. A mãe, Clara, era a sua grande amiga e protetora. Quando Renata a perdeu, aos dez anos, um ano depois de ambas terem sido expulsas de Rio Meandro, perdeu a ingenuidade que lhe restava. O deambular de orfanato em orfanato, tornou-a forte e avessa a relações próximas. Aprendeu a sustentar-se sozinha, porque era assim que estava na vida: sozinha. Até ao dia em que, após ter terminado a faculdade, o destino lhe trouxe o homem que mudou a sua vida, Marco Jones. Enquanto sua secretária pessoal, aprendeu a usar a força e determinação na vida empresarial. O casamento chegou pouco depois e só terminou no dia em que Marco morreu, ficando a empresa Jones a cargo de Renata. Por mais que durante anos tentasse fugir ao passado, Renata nunca deixou de ser a Joana que, até aos nove anos, sofreu bullying na aldeia que a viu crescer e viu a sua mãe ser injustamente escorraçada da mesma. Tudo o que procura, é apaziguar a dor do sofrimento que causaram à sua mãe, não mais do que fechar as suas próprias feridas.

NUNO MACEDO – Diogo Martins

Filho e neto único, Nuno foi criado pela mãe e pela avó por quem foi muito mimado e tratado como um príncipe nos arredores de Lisboa. Apesar de oriundo de uma família humilde, sempre soube que ia chegar longe. Aos dezasseis anos, começou a trabalhar como barman e modelo, tendo sido a cara de várias campanhas publicitárias, mas nunca parou de estudar e formou-se em Economia.  Apesar de bonito e atraente, é inteligente e ambicioso. Começou a trabalhar com Renata Jones há dois anos, a relação começou por ser só profissional, mas rapidamente se tornou em algo mais. Hoje em dia, vive colado a ela vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. A adaptação a Rio Meandro não vai ser fácil, pois Nuno é ultra citadino e detesta o campo, assim como todo o tipo de animais rastejantes como osgas e baratas, a humidade provoca-lhe renite alérgica, entre outras maleitas. Vai ter uma relação caricata com Luísa que representa tudo aquilo que ele detesta.

GABRIEL ALMEIDA BORGES – Duarte Gomes

Nascido no seio de uma família abastada, Gabriel é o ex-namorado de Mia e o filho dos donos da firma de advogados onde esta trabalhou. Gabriel é o chamado “betinho”, um homem da cidade, sofisticado, desportista, dotado de um cinismo herdado da vida facilitada e da própria profissão. Vive sob a sombra dos pais, da qual nunca se conseguiu demarcar e é precisamente por causa dessa influência, e por nunca ter precisado de se esforçar para conseguir nada, que lhes seguiu os passos e tornou-se também advogado. Foi a escolha segura que lhe deu passaporte directo para a empresa da família e é neste contexto que conhece Mia (na altura estagiária), por quem se apaixona. Habituado a romances fugazes e a pôr e dispor de tudo e todos, as coisas com Mia provaram ser diferentes. Ela é desafiante e é tudo o que Gabriel nunca conseguiu ser: uma lutadora, inteligente, perseverante e uma excelente advogada. Os dois chegam a namorar, ainda que de forma intermitente, mas a derradeira ruptura dá-se quando Mia é manipulada pela firma para perder a causa que defendia. Abalada por isto, Mia pede um tempo a Gabriel, achando que o namorado é um dos responsáveis pelo que aconteceu e desaparece sem deixar rasto.

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