No final de “Lua de Mel”, Nazaré vai cumprir o que prometeu e ajuda os galegos a fugirem à polícia. Tudo acontece enquanto tenta, a todo o custo, apanhar Verónica. Apesar de ter um acordo com a polícia, a motorista tem uma dívida de gratidão com Pablo, Manu e Guadalupe e decide ajudá-los a fugir.
Ao chegar ao Boutique Hotel, diz-lhes que têm que se disfarçar para conseguirem fugir em segurança. A ideia é então vesti-los de nazarenas. Porém, antes de se irem embora, eles querem levar o dinheiro que têm escondido na sala, só que Prazeres impede-os de acederem ao espaço onde o guardaram. Mal os vê a descer as escadas, afirma: “Ora muito, boa noite. Que maravilha! Três nazarenos com a Nazaré! Combinados não calhava tão bem. São seus amigos? Vão ficar hospedados aqui?”, pergunta. “Não, não. São da família da Guadalupe e dos filhos. Vieram visitá-los, mas já estão de saída”, responde a rapariga, prontamente. A beata não resiste a fazer uma piada: “Têm sempre tanta família inesperada. Realmente são parecidas com os meninos, são”.
Em seguida, Prazeres aproxima-se deles, enquanto eles tentam aceder ao quadro onde têm o dinheiro. “Estas nazarenas são altas, devem ser as ondas, filhas, que vos fizeram crescer desta maneira. Então, e já se vão embora, é?”, pergunta. Manu responde, tentando fazer uma voz fininha e diz estar constipado. A proprietária do hotel ainda se oferece para fazer um chá, mas Nazaré nega, enquanto puxa Pablo, que se tenta aproximar do quadro: “Não, obrigada, dona Prazeres. Nós estamos de saída, eles estão com pressa. Não é? Digam adeus aqui à Dona Prazeres. Vá, até à próxima”.
Prazeres fica milionária
Mais tarde, a proprietária do espaço senta-se, no sofá, enquanto olha o quadro de Marco Paulo. “Como vês continuo a ser melhor para os outros do que para mim… Sim, eu sei, houve uma vez ou outra que pensei mais em mim… Mas dá-me um sinal! Dá-me um sinal. O que faço? É para ir embora desta terra? É para ficar? O que é que eu faço?”, desabafa. Nesse instante, o quadro descai da parede e ela levanta-se para o endireitar. Para sua surpresa, encontra o dinheiro dos galegos e fica em choque: “Ai, valha-me, Deus! Valha-me Deus, não… Valha-me Marco Paulo! É milagre, é milagre!”, solta, beijando a figura do seu músico de eleição. “Eu prometo que vou compor as coisas agora. Prometo que vou redimir-me. Vai direitinho para Vila Brava. É isso, não é? Eu entendo os teus sinais”, solta, por fim.
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