O regresso da cozinheira a Vila Santa vai mesmo provocar uma grande reviravolta na história da SIC. E, se Catarina achava que já tinha terminado o seu pesadelo, estava redondamente enganada. É que ela vai ser confrontada com um dilema que nunca imaginava. Ou seja, em “Flor Sem Tempo”: Leonor obriga Catarina a separar-se de Vasco.
Na lavandaria, Vasco e Catarina estão a conversar e ele mostra-se disponível para ajudar a futura sogra. Esta surge à entrada e detém-se a observá-los. Quando os vê a beijarem-se, fica apavorada e entra. Simpático, o irmão de Caetana cumprimenta-a, bem como a namorada, mas Leonor acaba por se ir embora. “Se calhar é melhor ires atrás dela”, diz-lhe o namorado. Mas ela rejeita. “Tenho esta pilha para acabar. Eu ligo aos meus irmãos para saber se ela foi para casa. E desculpa, não sei o que é que lhe deu”, desabafa.
“Está tudo bem, eu entendo… É normal que seja estranho. Ainda deve estar fragilizada, também. É preciso tempo, mas era importante ela ir à polícia”, atira o CEO da Chão da Serra. Em seguida, prossegue: “E se precisares de alguma coisa, de levar a tua mãe para ser vista por um psicólogo, por exemplo, diz. A sério, não tenhas problemas, sempre é mais rápido do que se estiver à espera de uma consulta no público. Por ti só não faço o que não puder mesmo fazer…”. Os dois trocam mais um beijo apaixonado.

O ultimato de Leonor
Mais tarde, já em casa, Leonor conversa com a filha e faz-lhe um ultimato. “Tu não podes namorar com aquele rapaz. Ele é filho do Eduardo. Por amor de Deus, o que é que te deu?”, pergunta. Ela defende o namorado. “Mãe, o Vasco não é igual aos pais, nem à irmã, nem a nenhum dos Torres. É um homem incrível”. Só que a mãe não concorda com ela e está apavorada: “Isso é o que tu pensas. Eles são todos iguais, um bando de mentirosos! Tens de te afastar dele! Promete-me que te afastas dele”, suplica.
Porém, Catarina não está para aí virada. “Mãe, eu amo o Vasco… E ele já deu provas mais do que suficientes de que me também me ama e que vai sempre proteger-me”, afiança. “Não… não… tu não podes namorar com ele. Eles vão dar cabo de ti… São uns monstros”, insiste a cozinheira, enquanto a filha lhe revela que o namorado cortou relações com os pais por sua causa. Ainda assim, a mulher de Jorge continua em pânico. “Não interessa! Nós não podemos ter nenhuma relação com aquela gente… Aquela família… Eles são todos uns criminosos”.
Nesse instante, a empregada de Elisa aproveita para pedir então à progenitora que lhe conte de uma vez por todas a verdade. “Mas tens de me contar a verdade. Seja o que for, mãe… Não há pior do que me dizeres que mataste uma mulher”, afirma. E Leonor decide contar-lha: “Não fui eu. Foi o Luís Maria, foi ele que a matou”.
A hora da verdade
Catarina fica em choque e a mãe começa a revelar o que se passou. “Ele e o Eduardo, prenderam-me. Foram eles que me enfiaram no moinho. Já tentaram matar-me e já vos ameaçaram a todos. Tu não podes namorar com o filho daquele monstro!”.
Depois de ouvir todos os pormenores, a jovem continua confusa e faz mais perguntas, nomeadamente como é que a mãe tem a certeza de quem é que matou a enóloga. “Na verdade, não sei. Mas o Eduardo usou sempre isso para me meter medo. Dizia que o Luís Maria era capaz de tudo. E é verdade que dos dois, ele sempre foi o mais violento”, justifica, confirmando em seguida que primeiro ficou numa casa em que não era prisioneira. “Nessa altura não estava fechada. Estava à espera de que tu saísses da prisão e que o Eduardo resolvesse a vida dele, para fugirmos todos”, acrescenta.
Catarina fica surpreendida e a progenitora volta a explicar-se: “Eu sei que fui tonta, filha… Acreditei nele, mas estava cheia de medo do Luís Maria e ele protegeu-me e encheu-me a cabeça de todas as ideias. Vivia assustada com o que vos podia acontecer e sonhava com uma vida diferente para nós… longe de tudo isto”.

“Vamos ultrapassar isto”
Em lágrimas, a mulher de Jorge volta a pedir perdão. “Desculpa, meu amor, mas o Eduardo sempre disse que o Luís Maria vos matava se sonhasse que eu estava viva. E ele já deu provas de que é capaz… Quando me encontrou no moinho, tentou matar-me. Só que o Eduardo não deixou. E como tinha instalado as câmaras para me filmar, disse que se o cunhado me fizesse mal, enviava as imagens para a polícia”, prossegue.
Também emocionada, a amiga de Jaime atira: “Eu percebo que tu estejas cheia de medo… mas eles têm de pagar pelo que fizeram. Nós precisamos de ir à polícia”. E a mãe volta a suplicar: “Eles são homens perigosos, sem escrúpulos e com poder. Não podemos fazer-lhes frente”. Catarina abraça então a mãe: “Eu bem tentei encontrar-te, mas os Torres fizeram-me a vida negra e a polícia não fez nada. Agora tenho a certeza de que aquela inspetora Diana, que falou connosco na esquadra, está comprada pelo Luís Maria”.
Por fim, ela mostra-se pronta para o que aí vem: “Vamos ter cuidado, mas vamos ultrapassar isto. Não te esqueças que somos os Valentes”. Nesse instante, surge Tozé e a conversa termina.
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