A aldeia mais famosa do País vai entrar no espírito da quadra para celebrar o nascimento do Menino Jesus. Cada família, na sua casa, celebra, à sua maneira (e de formas muito peculiares), a noite da Consoada. Uma coisa é certa… diversão não vai faltar. Ora veja todas as imagens do Natal de “Festa é Festa”.
Valha-nos o amor!
Este ano, o animado trio – Aida, Tomé e Betinha – tem uma Consoada mais concorrida… Além da intrometida Josefa, também Agostinho chegou à família, e Teixeira, para não ficar sozinho numa noite tão especial, decide aceitar o convite para se juntar ao clã. “E depois mi lá na nha terra, na ceia de Natal, costumamos ter a cabritada, os pastéis de milho também e…”, conta o hóspede sobre as tradições em Cabo Verde.“Eu mereço…”, cochicha Tomé, farto do padrinho da mulher. Da mesa, manda a tradição, passam para os animados jogos de tabuleiro e de mímica.
Com muita batota à mistura, a família vai trocando larachas e alguns mimos. “O que eu acho é que o Natal no mundo, com as devidas distâncias, não deve ser muito diferente disto: come-se e bebe-se e pronto”, atira Betinha. “Eu diria que vingança não combina muito com a época natalícia”, atesta o psicólogo. “Não se preocupe, doutor. Entre mortos e feridos, acabamos sempre por ter um Natal maravilhoso. Mais um bocadinho e está tudo a rir”, diz, por fim, a filha de Aida e Tomé. E eis que se cumpre a “profecia”: “ Saiu a ganhar o Natal e o Amor”.
“Menino Jesus” gera discórdia“
Natal na Bela Vida, como pelo mundo fora, é sinónimo de família. E se a família de Nando e de São já não era propriamente pequena, este ano cresceu ainda mais um pouco, com o surgimento de Fábio Patrick e do pequeno João Chen. Estão, assim, reunidas todas as condições para um Natal cheio de paz… Ou então, não…
A verdade é que Cheninho chegou para gerar a discórdia. Levando a peito o velho ditado que diz que “o Natal é das crianças”, Nando gasta um balúrdio em presentes para o neto. Vuitton fica cheia de ciúmes com a dedicação do pai ao menino. “Fazes por cet enfant des choses que nunca fizeste pelos teus filhos”, lembra São, dando força à filha. “Mas que conversa é essa agora? Ciumeiras? De uma criança? Que coisa feia…! Num dia destes, ainda por cima? Natal tem tudo a ver com générosité e partilha!”, justifica o pai de Fábio, que entra na sala com uma roupa inapropriada e também começa a refilar por conta dos muitos presentes para o menino.
Mas, propõe-se a fazer um discurso. “A cena, no fundo, é esta: eu curto tótil de vocês todos, ya?”, diz, emocionado. São engole em seco, não admite ter gostado do que ouviu e desvia o assunto, perguntando ao marido pelos presentes para o resto da família. Fernando oferece porta-chaves a todos, deixando as mulheres desiludidas. Jorge chega a casa da família visivelmente tocado pelo álcool e diz que gosta muito deles
Uma ode ao amor e à partilha
“Se há alguém nesta aldeia que vive o Natal, como de resto, tudo, é a dona Corcovada…” e, por isso, nesta noite, a casa da centenária enche-se de gente. Os idosos do centro de dia “mudam-se” para o casarão, para desgosto de João Maria, que, igual a si mesmo, não se inibe de manifestar o desagrado. “Aviso já que não tiro as espinhas do bacalhau de ninguém!”, atira. Manel concorda com o pai de Ana Carolina, mas tece largos elogios à patroa: “A dona Curcubanda, realmente, é de uma generosidade que eu sei lá!”.
Com um copo na mão, a mulher propõe um brinde. “Uma vez ouvi dizer: uma casa arrumada não é uma casa feliz. Na Bela Vida, assim como na maior parte das casas do nosso Portugal, há barulho e uma zanga ou outra. Alguém teima, alguém grita, alguém se esqueceu de um presente, alguém reclama do que recebeu… Mas no fim das contas, essas casas são lares e não museus. Sempre senti isto: Natal é estar acompanhado”, diz, feliz por estar rodeada de tantas pessoas.
Veja todas as imagens do episódio de Natal de “Festa é Festa” na nossa galeria
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