
Na manhã desta sexta-feira, 9 de fevereiro, Miguel Vicente esteve no “Dois às 10” para a primeira entrevista após a desistência do “Big Brother”. Sendo assim, o ex-concorrente explicou os motivos que o fizeram deixar a casa. E durante a conversa com Cristina Ferreira e Cláudio Ramos, Miguel Vicente chegou a acusar a TVI de “manipulação” na edição de imagens do reality show.
Em primeiro lugar, Miguel Vicente afirma que não considera que desistiu. “Para mim, não foi uma desistência, mas se muitas pessoas assim o considerarem. Desistir não deve ser olhado numa forma de fraqueza, mas sim como um ato de coragem.” Isso porque o algarvio decidiu sair do programa depois de ficar a saber que o público escolheu salvar Bruno Savate.
“Eu saí como uma forma de manifesto sobre a indignação perante algumas injustiças”, afirma Miguel Vicente, que logo depois acusa a TVI de manipulação. “Eu estava a sentir alguma manipulação na edição de imagens e depois cá fora confirmei. Porque sentia que há alguns concorrentes estavam a ser protegidos, nomeadamente, o Francisco Monteiro, Bruno Savate e a Noélia.”
Cristina Ferreira reage: “Tu estavas na maioria das imagens“
Então, Miguel Vicente explica: “Por exemplo, eu fazia quatro coisas bem e fazia uma mal e dava-se tanto ênfase àquilo que eu fazia mal que não se conseguia perceber”. Foi quando Cristina Ferreira passou a, de certa forma, responder as acusações do ex-concorrente.
“Entras num jogo com regras já conhecidas. Como tu sabes, há uma equipa de produção que decide o que é que se mostra e o que é que não se mostra. Ponto”, disse, em primeiro lugar. Logo depois, continua: “Por este motivo isto é chamado a novela da vida real. Tu estavas na maioria das imagens. O que é que isto quer dizer para ti?”
Foi quando Miguel Vicente respondeu: “Eu era o protagonista. Mas eu poderia ter sido o protagonista de outra forma.” Então, o algarvio voltou a dizer que se sentiu injustiçado. “A decisão do público foi o culminar das injustiças e eu pensei: ‘Eu estou aqui a trabalhar, estou a dar tudo de mim e isto não está a ser reconhecido’. E também uma coisa que pesou: ‘Faço 30 anos, não estou aqui feliz. O que é que estou aqui a fazer?’”