Desengane-se se pensa que já viu tudo na trama da SIC. É que, em breve, Aurora vai surpreender tudo e todos. Grávida e decidida a afastar de vez Fred do seu caminho ela decide subir ao altar… com Paulo! Ou seja, em “Papel Principal”: Aurora e Paulo casam-se em cerimónia intensa.
Em casa, a atriz e o segurança estão à conversa e ele continua incrédulo com a proposta. “Casarmos, tipo, a sério? Na igreja e assim?”, questiona. “Sim, um casamento oficial, com papéis assinados”, responde a rapariga. Mas Júlio nega. “Na igreja não. A igreja não pode abençoar uma mentira”, afirma, em seguida. E Irene vai direta ao assunto: “Chamemos a este processo um contrato nupcial com termo. Acho que o ‘Felizes para Sempre’ não se aplica no vosso caso”. “Só precisamos de estar casados o tempo suficiente até o Fred acreditar na nossa união e que és o pai do meu bebé”, insiste Aurora, garantindo que não vê outra solução para afastar o gestor da sua vida.
Em seguida, a atriz pergunta ao rapaz se quer casar com ela. “Nem um joelhinho no chão?”, riposta ele, provocando um sorriso na rapariga. “Desculpem, quando fico nervoso digo parvoíces. Bora lá casar”, acrescenta. E Aurora agradece-lhe, abraçando-o. Irene sorri e anuncia que vão casar no dia seguinte. “Isto é que é serviço público de alto nível. Para os famosos ninguém engonha”, comenta o noivo, provocando mais um sorriso na rapariga.
Lúcia apoia Paulo
Horas depois, a noiva está a ver vestidos no telemóvel, quando recebe uma chamada do segurança. Ainda teme que ele queira desistir, mas ele nega, insistindo: “Eu nunca disse que não queria casar contigo, pelo contrário. Apesar de ser bué rápido, até para mim que gosto de acelerar em tudo… Claro que era fixe sermos dois apaixonados e não só eu”. A seu lado, está Lúcia, que ergue o polegar, em sinal de apoio ao discurso dele. “Eu tive medo de te fazer esta proposta por isso mesmo. Não quero aproveitar-me do que sentes por mim. E se quiseres voltar atrás, eu vou entender”, diz a rapariga.
Mas ele nega. “Está tudo bem. A minha vida não vai mudar muito. Eu já passo os dias contigo, agora só vou assinar um papel a dizer que estamos juntos para o que der e vier e vou ser o pai do teu, do nosso filho…”. A amiga de Daniela fica emocionada e desabafa: “Eu nem precisava de um papel a dizer isso. Tu fazes-me sentir protegida desde o dia um”. Paulo fica emocionado com aquelas palavras. “Mas o papel é importante. É repelente contra o Fred e eu não me importo de assinar. Quero que cries o teu bebé em segurança. No que depender de mim, esse bebé vai viver sempre na paz”, comenta, desligando em seguida.
Lúcia aplaude tudo o que o amigo disse. “Foste excelente. Por momentos, quase acreditei que estás mesmo apaixonado pela Aurora”, afirma. “Sabes bem de quem gosto”, insiste Paulo, mas a amiga foge do assunto.
Acordo pré-nupcial
Na manhã seguinte, Irene surpreende a filha e entrega-lhe um vestido branco. “É um casamento de fachada, mas nada justifica um mau vestido. Gostas?”, pergunta. A noiva concorda e Júlio tenta conter as lágrimas. “Talvez um dia ainda possas ter um casamento a sério”, desabafa. “Este também não é o casamento com que eu sonhei, mas é aquele que precisa de acontecer”, reitera Aurora, enquanto a mãe anuncia que chamou fotógrafos para a cerimónia. “Fizeste bem. A cerimónia é discreta, mas tem de ser pública para chegar até ao Fred e… Eu só espero que ele acredite que eu amo o Paulo. Este não é, mas tem de parecer o dia mais feliz da minha vida. Ah e pedi à Lúcia para ser nossa testemunha. Ela sabe de tudo. Sempre me apoiou e é amiga do Paulo”, explica ainda a atriz.
Chegada a hora da cerimónia, Irene ajuda a filha a preparar-se e diz-lhe para não ter medos, lembrando-a de que é uma excelente atriz. Só que a noiva não consegue disfarçar a tristeza: “Quando interpreto uma personagem é mais fácil. Desta vez a personagem sou eu, a encenar a minha própria vida. Só espero que o Paulo não fraqueje”, confidencia. “Ele é a única pessoa com sentimentos sinceros nesta história. Mas preparei-lhe um contrato que o vai manter na linha. Assinando este documento o Paulo compromete-se a manter sigilo total sobre as circunstâncias deste casamento e reconhece a paternidade do teu bebé”, acrescenta Irene.
A rapariga fixa o documento com tristeza, mas acaba por concordar: “Não vale a pena preocupar-me com limites. Já ultrapassámos todos”. “Quando te sentires mal, lembra-te de que só te estás a casar, porque o Fred ameaçou a tua segurança, a tua vida”, insiste a mãe.
Bronca no casamento
Já na cerimónia, os noivos estão junto à secretária, prontos para assinar os papéis. A produtora entrega duas alianças com as iniciais de cada um. O conservador dá início à cerimónia. Enquanto o ouve a falar, Lúcia vai recordando momentos que viveu com o amigo na adolescência, entre os quais aquele em que fez o maldito casting. Acaba por verter algumas lágrimas. Nesse instante, o conservador declara Aurora e Paulo marido e mulher. E a vilã grita: “Não!”. Todos ficam chocados e olham na direção dela. “Passaste-te?”, pergunta o noivo.
“Porque é que o Paulo não pode beijar a Aurora?”, insiste Irene. “Ele pode, mas não sem antes lhe dar isto”, afirma a vilã, estendendo-lhe uma caixinha. O rapaz fixa-a e a noiva pergunta o que é aquilo. “É o anel de noivado da avó dele. Vá, explica tu, eu estou aqui a mais”, solta a vilã, virando costas e voltando para junto dos pais da noiva. “Eu tinha prometido à minha avó que não casava sem antes dar este anel a quem amasse verdadeiramente”, continua o rapaz, perguntando-lhe se pode colocá-lo no seu dedo. “Claro. Ninguém quer enervar uma avó”, comenta a rapariga. “Também já dizes piadas no meio dos nervos?”, reage ele. “Aprendi com o melhor”, insiste ela. Os dois acabam por se beijar. Lúcia baixa o olhar, triste.
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