A sociedade Amor Ponto, Lda, através da qual Cristina Ferreira tem assinado os seus contratos televisivos, e não só, foi alvo de penhora de bens e tinha, até à data de fecho da edição mais recente da revista TvMais, segunda-feira, dia 25 de novembro, as contas bancárias congeladas, numa decisão do Tribunal de Sintra. Segundo o jornal “Correio da Manhã”, esta decisão judicial deve-se ao facto de a apresentadora, no recurso à condenação do processo que a opõe à SIC, não ter pedido efeitos suspensivos ou apresentado caução com garantias bancárias. Na revista TvMais desta semana, saiba o motivo para a SIC ter pedido a execução dos bens da empresa de Cristina Ferreira.
Caso venha a perder o recurso à condenação por quebra de contrato – que, ficou a saber-se a 11 de junho passado, é de mais de 3,3 milhões de euros –, o tribunal pretende assegurar que a empresa que tem com o pai terá dinheiro para pagar a indemnização a que foi condenada em primeira instância. O arresto é de 4,7 milhões de euros (3,3 milhões mais 1,4 milhões em juros) e pode continuar a aumentar, caso a decisão não seja revertida pelos advogados de Cristina.
Nas redes sociais, a apresentadora disse que esta foi uma medida “da iniciativa da SIC, apenas desta e não do tribunal, dirigida à Sociedade Amor Ponto, Lda. A Amor Ponto irá usar o mesmo mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”.
O motivo para a SIC ter pedido a execução dos bens da empresa de Cristina Ferreira
O canal de Balsemão não quer comentar o tema, mas fontes que estão a par do processo confidenciaram à TvMais que esta medida tomada pela estação de Paço de Arcos “funciona como uma espécie de garantia bancária para defender aqueles que são os seus interesses”. “Face à condenação inicial, a estação quer garantir que a Cristina Ferreira honre as suas responsabilidades”, revelam à nossa publicação. De acordo com o “CM”, na revista “Vidas”, o facto de no último verão, já depois da condenação, terem surgido notícias que davam conta de que a apresentadora estaria a “descapitalizar” a Amor Ponto, Lda – uma notícia avançada pelo site “Página Um” – levaram a SIC a alertar os agentes judiciais para estas informações.
Recorde-se que a apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção da TVI sempre disse publicamente que ia pagar a dívida, mas estava contra os 20 milhões de euros inicialmente exigidos pela SIC. No dia 17 de julho de 2020, foi confirmada a saída da apresentadora do 3o canal e o seu regresso à TVI, onde seria também acionista da empresa Media Capital.