De volta a Lisboa depois de ter gravado “Deus Salve o Rei” no Brasil, José Fidalgo fez uma viagem e começou a preparar aquele que será a sua grande produção para o segundo semestre do ano com “Alma e Coração”, da SIC. No papel de Rodrigo, um animador de rádio que se vai apaixonar pela trapezista Diana (Cláudia Vieira), mulher de passado misterioso, promete arrancar suspiros do público, que vai acompanhar este amor, que acontece no início da trama, mas se desenvolve devagarinho.
“Normalmente, nas novelas, a paixão acontece de uma forma assolapada. Há uma necessidade logo nos primeiros episódios de mostrar que as personagens se amam. Aqui, há mais uma troca de olhares correspondidos e, depois, há um interesse em querer saber mais. A coisa vai crescendo devagar, intensa, mas não é aquela coisa do amor à primeira vista. Fui criando o Rodrigo assim”, justificou. Trabalhar com a colega não é novidade, até já fizeram par romântico em “Rosa Fogo”, portanto a única coisa que o preocupa é transmitir veracidade em todas as vertentes da personagem.
Estreia mesmo é interpretar um menino da rádio, o que levou a ter formação na RFM. “Tenho estado a acompanhar as manhãs, que têm uma dinâmica diferente. O objetivo é criar boa-disposição para quem ouve, nomeadamente para quem está a caminho do trabalho. Como é cedo, tem de haver muita conversa, muitas piadas, músicas alegres, tem de se tornar o dia agradável para quem vai ter uma reunião difícil ou acordou mal-disposto. Tem sido engraçado.”
Este rapaz, a que vai emprestar corpo e alma durante um ano, marca também o regresso ao papéis de galã, no sentido em que não tem a carga pesada do inspetor de “Amor Maior”. Mas atenção: nem tudo vão ser rosas! “Não é tão dramático, não se leva para casa tanto peso, mas o trabalho é na mesma grande sempre que falamos de sentimentos, da forma como se vai apaixonar, da relação que tem com os irmãos, que também vai ser bastante complicada”, avisou.