
Rachel Bland, jornalista da BBC, morreu esta quarta-feira, 5 de setembro, pouco tempo depois de ter tornado público que teria apenas alguns dias de vida. Foi nas redes sociais que partilhou a comovente mensagem: “Nas palavras do lendário Frank Sinatra receio que chegou a hora dos meus amigos. E de repente disseram-me que só tenho dias. É surreal. Obrigada por todo o apoio que recebi ao longo do caminho.”
Foi pelos mesmos meios que o marido da jornalista deu a conhecer o desaparecimento da mulher. “A nossa corajosa, linda e maravilhosa Rachel morreu pacificamente esta manhã rodeada pela sua família próxima. Estamos todos de coração partido e o vazio que ela deixa na nossa pequena família perfeita nunca será preenchido. Para todos que se interessaram pela sua história nos últimos dois anos, fizeram download do imponente You, Me e o Big C ou enviaram mensagens de apoio, muito obrigado do fundo do coração. Vocês nunca saberão o quanto essas mensagens significaram para ela e para nós. Sentiremos muito a sua falta, mas não poderíamos estar mais orgulhosos do que ela conquistou nos seus 40 anos de vida, e estamos genuinamente confortados pelo impacto que sabemos que ela teve em tantas vidas. Obrigado, Steve e Freddie”, escreveu de forma emocionada.
Recorde-se que o diagnóstico chegou em novembro de 2016 e foi este verão que soube que a doença era, afinal, incurável. Lutou contra o tempo para deixar escritas memórias ao filho Freddie, de três anos, lembrando-lhe que ao longo da sua vida ficará sempre orgulhosa com todas as decisões que tomar.
“Vamos sentir muito a falta dela”, garantiu a estação televisiva para a qual trabalhava. Através do podcast You, Me and The Big C partilhou a experiência da doença.
