O ator Bruno Candé, de 39 anos, foi morto a tiros em Moscavide, em Lisboa, na tarde do último sábado, 25 de julho. O homem que disparou tem 81 anos e, segundo testemunhas, teria proferido insultos racistas ao ator dias antes do crime. Depois dos disparos o idoso tentou fugir mas foi impedido por populares, que aguardaram a chegada da Polícia de Segurança Pública.
A família de Bruno Candé também suspeita da motivação racista, conforme diz em comunicado: “O assassino já o havia ameaçado de morte três dias antes, proferindo vários insultos racistas”, diz o comunicado, que conclui: “Face a esta circunstância fica evidente o carácter premeditado e racista deste crime hediondo”.
Já a PSP diz que não há evidências de que o caso tenha sido um crime de racismo. Ao jornal “Público”, o comissário do Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS) da PSP, Luís Santos, afirmou que as testemunhas relatam “diálogos ou confrontos que podem estar por detrás do incidente, mas não falaram nunca em questões racistas”.
Bruno Candé era ator da companhia de teatro Casa Conveniente e fez uma participação na novela “A Única Mulher”, da TVI, em 2015. Bruno Candé era pai de três filhos, o mais velho de 6 anos e o mais novo de 3.