É uma das artistas mais acarinhadas do País e um rosto de destaque em todas as edições de “The Voice Portugal”, sempre com o conselho certo para dar na ponta da língua. Uma missão que Marisa Liz ponderou antes de aceitar, mas que encara com orgulho e empenho já ao longo de sete temporadas.
“Quando me convidaram a primeira vez para ser mentora, demorei muito tempo a aceitar. Porque não sou professora de música. A única coisa que posso passar é a experiência que tenho, que nem sempre sei se irá ajudar”, diz a vocalista dos Amor Electro: “Ainda fico nervosa! Quero tomar boas decisões. Todos os concorrentes merecem uma palavra de conforto e que nós, enquanto mentores, estejamos focados no que essa pessoa está ali a fazer”.
Eleger os concorrentes para a sua equipa é sempre um desafio! “Nos primeiros anos, ficava na dúvida se tinha escolhido os concorrentes certos. Pensava: ‘Se calhar devia ter tido um cantor daquele estilo e agora tenho três deste’. Enfim, desde o ano passado que deixei de pensar assim. Posso arrepender-me, mas sigo o meu coração.”
Ao fim de tantas temporadas, o que torna um concorrente especial? “Alguém que não tenha medo de ser quem é, com as suas limitações e com os seus brilhos. Alguém que goste de si e não queira ser outra pessoa.” Competitiva por natureza, o mais importante enquanto mentora é ajudar os candidatos a realizar o seu sonho. “Sou um bocadinho competitiva neste tipo de jogos. Não aconselho ninguém a jogar às cartas comigo (risos), mas ajudar os concorrentes é o mais importante! O querer ganhar, é porque isto é um jogo. Somos quatro mentores a jogar.”