Ljubomir Stanisic, de 42 anos, fez uma publicação nas redes sociais onde agradece o apoio e a preocupação, tranquilizando os seus seguidores: “Obrigado! Muito obrigado pela vossa preocupação. Estou bem. Continuo à porta da Assembleia e no protesto. Neste momento em que entramos no nosso sétimo dia de greve de fome, é o vosso apoio, a solidariedade, a união, que nos alimenta a alma e nos dá forças para avançar.”
O empresário da restauração sublinhou ainda que apesar de os manifestantes estarem abalados fisicamente, não vão desistir até serem ouvidos.“Sim, o corpo pode estar cada vez mais abalado mas a convicção fica mais forte a cada dia que passa. A convicção de que estamos a lutar pelo lado certo. A convicção de que um grupo de empresários, de cidadãos, pode e merece ser ouvido por quem supostamente nos representa, por aqueles que escolhemos para comandar os destinos do nosso país. Um país que se orgulha da sua hospitalidade, da sua solidariedade para com o próximo, mas que ignora as nove pessoas que passam fome à porta do símbolo maior da democracia portuguesa. O mundo está a ver. E não vai esquecer. A luta continua!”
O chef foi hospitalizado no dia 2 de dezembro , à noite, depois de se ter sentido mal. Foi no sexto dia de protesto levado a cabo com uma greve de fome, a propósito do Movimento a Pão e Água, em frente da Assembleia da República, contra as medidas que o Governo tomou para fazer face à pandemia, que Ljubomic teve de ser assistido e, inclusive, hospitalizado. Horas mais tarde o empresário voltou à tenda e juntou-se aos restantes manifestantes.
Ljubomir Stanisic assinou um termo de responsabilidade para obter a alta do hospital.