Diogo Faro já reagiu às notícias de ter estado numa festa de passagem de ano com um grande grupo de pessoas, sem máscaras ou distanciamento social. Junto a uma imagem em que se lê “um comunicado, um pedido de desculpas, um agradecimento pelo amor, uma promessa de continuar a aprender“, o humorista deixou o texto que se segue:
“Olá a todos e a todas, devo-vos obviamente um esclarecimento e um pedido de desculpas a todos os que se sentem desiludidos e magoados com esta situação, a todos aqueles que gostam de mim e do meu trabalho. Não adianta muito tentar esmiuçar a situação e as circunstâncias porque será sempre tentar arranjar fracas desculpas, ou apontar dedos para fora, quando não é o meu objectivo aqui. Ponto assente, foi um ajuntamento de pessoas arriscado e desnecessário.
Importa-me também entender as minhas próprias falhas e incongruências. O que exijo de mim, e da sociedade à minha volta, é algo que às vezes não consigo atingir e, por isso, falho-me a mim e a vocês. Mas tal como noutras situações, o caminho não será feito por baixar essa exigência para falhar menos, mas mantê-la e continuar a aprender todos os dias para a conseguir acompanhar.
Peço genuinamente desculpa a quem ficou desiludido comigo, estou aqui para aceitar e melhorar. Mas também agradeço muito o apoio de quem sabe a honestidade que ponho em tudo o que faço e defendo, na vida pessoal e no meu trabalho, sabendo que para tentar ser cada vez melhor, continuarei a falhar pelo caminho.Noutra ocasião, poderei adereçar o ódio que me é adereçado constantemente, diariamente, e de forma tão violenta, tanto de anónimos como de colegas, mas não é altura. Fica o pedido de desculpas e a promessa de continuar a fazer o que faço todos os dias, com ou sem polémicas, aprender, evoluir e tentar dar o maior contributo possível para uma sociedade melhor para todos. Um grande abraço e obrigado também pelo muito amor que me tem chegado”
Pelos comentários, misturaram-se as críticas com as mensagens de apoio. Incluíndo de algumas caras conhecidas, como Jessica Athayde, que comentou: “nada como assumir as nossas falhas sem m*#$as”.