
Esta manhã, 2 de junho, Fabiana esteve no “Dois às 10” para contar a história do irmão, Leandro, que ficou tetraplégico após uma agressão e queda na escola
Fabiana começa por explicar que o jovem “estava a partilhar um pacote de bolachas com os colegas, até que houve um que lhe tirou o pacote. Após uma discussão, esse colega deu uma chapada na testa do Leandro, que na altura pesava 114 quilos e media 1,85m“. E o desfecho foi trágico: “acaba por cair sobre uma superfície dura. Ele, sem contar com a situação, acaba por cair muito mal”. No hospital, foi detetada uma hemorragia subcutânea grave que implicou quase 30 idas ao bloco operatório.
Para agravar a situação, a escola em que tudo aconteceu, Escola Profissional Infante D. Henrique, adotou uma postura chocante: “Fui tratada como uma criminosa, parecia que era estranho eu entrar ali, que a visibilidade da escola era o principal e eu era sempre colocada numa salinha à parte, para que ficasse ali abafado“. Na sequência destas declarações, e perante a dificuldade de Fabiana em continuar a pagar o acompanhamento necessário de Leandro, Maria Botelho Moniz não conteve a raiva.
“A minha pergunta para esta escola é: o que é que vocês andam a fazer à vossa vida? Porque é esta a imagem pública com que vão ficar. É que deixam os vossos meninos ficar neste estado e não fazem absolutamente nada. Isto é de levar uma pessoa à loucura. Estou indignada. Não vou deixar o seu irmão sair de onde está. Não vou mesmo. No dia em que lhe falte o que for, pega no telefone e liga para mim, porque o seu irmão vai continuar a ser tratado neste sítio, porque a evolução dele é extraordinária. Se esta gente não quer fazer por ele, faço eu, faz o Cláudio, faz a nossa equipa. Vai ser pago sempre, tem a minha palavra de honra. Esta gente que se ponha no lugar. Por amor de Deus, abram os olhos e façam alguma coisa. Estou indignada. Tenho vergonha! Vergonha! Acho isto uma loucura“, disse.
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