![](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/3/2021/12/211229_abrir-3.jpg)
Estreou-se há quatro décadas, em 1981, no Teatro Ádóque sob a encenação de Francisco Nicholson. Considerado um dos melhores atores portugueses (com provas dadas em televisão, cinema e diferentes géneros de teatro), José Raposo foi distinguido pela Academia Mundo das Artes com o Prémio Carreira. A seu lado teve amigos, entre eles Marlo José, a mulher e atriz Sara Barradas, e ainda o filho mais novo, Ricardo Raposo. “O Rogério [Samora] tinha 63 anos. A Maria João [Abreu] tinha 57. Há dois anos foi ela que esteve aqui. Faz-me pensar que, enquanto estamos cá, é que faz sentido recebermos o reconhecimento das pessoas. Estou muito grato”, disse o acarinhado artista, assegurando ainda: “Para se ser ator é preciso amar mesmo a profissão. Não é ‘tanga’. Isto é mesmo muito duro. É preciso trabalhar muito, mas também é essencial ter talento. Sem ele, não serve de nada. Eu sou um caso horrível. Sou muito calão, toda a gente sabe. Se não tivesse a intuição natural que tenho para representar, estava tramado. A verdade é que, felizmente, tenho trabalhado muito e amo o que faço”. O ator terminou o seu discurso em palco agradecendo humildemente à imprensa por acompanhar a sua vida e percurso profissional ao longo dos últimos 40 anos.
A atriz Sara Barradas salientou a autenticidade do marido:“O Zé é verdade da cabeça aos pés, como homem e ator. Por isso é que as pessoas gostam tanto dele”