As luzes do palco principal do NOS Alive, no dia 8 de julho, já adivinhavam o muito aguardado concerto de Metallica, quando Ângelo Rodrigues, ladeado por dois amigos, apareceu, em passo acelerado, no recinto do festival.
Visivelmente satisfeito, o ator, que se dirigia para perto do palco onde atuou a banda norte-americana, garantiu que está num bom caminho, depois da 12a operação à perna. “Esta é a minha primeira saída depois do hospital. Estou a recuperar bem”, afirmou.
O ator foi operado em meados de junho e esteve internado mais de uma semana, tendo chegado a tomar morfina para atenuar as dores do pós-operatório. Mas a boa disposição que teve ao longo do processo e no próprio NOS Alive indica que o pior já passou.
Um calvário sem fim
Este evento descontraído representou muito para Ângelo. O pesadelo começou em agosto de 2019 quando esteve entre a vida e a morte no Hospital Garcia de Orta, em Almada, na sequência de uma infeção grave que lhe afetou a perna esquerda, correndo o risco de ter de a amputar. Volvidos quase três anos, foi novamente operado, apesar de ter continuado com a sua vida e o seu trabalho. Aliás, o ator esteve, em 2021, durante dois meses no Brasil a gravar “Olhar Indiscreto”, uma série para a Netflix.
