A apresentadora partilha nas redes sociais uma memória de adolescência, ao mesmo tempo que dá uma preciosa dica de estudo. A mesma dica que ela segue com os filhos. Mas há mais!
Rita Ferro Rodrigues recorreu à sua página do Instagram para partilhar uma memória de adolescência e falar de um método de estudo. O mesmo que lhe foi passado pela mãe. O mesmo que ela procura seguir com os filhos.
E porquê, porque tem tempo. E o tempo é um privilégio. É ele que permite que se criem memórias.
No entanto, e após a longa história, Rita Ferro Rodrigues faz questão de explica que nada do que escreve é uma crítica. E pede aos internautas que olhem para as suas palavras como uma “reflexão matinal. Sem julgamentos.
Ritual da alcatifa
A apresentadora de “Máquina do Tempo”, no Canal 11, começa por contar que um dia no seu sétimo ano, a mãe apercebeu-se que na disciplina de História as notas não eram as melhores. Nem as do irmão, gémeo. Assim, apercebendo-se de que as notas baixas refletiam a “falta de estudo”. E porquê? Porque tanto Rita como o irmão não sabiam estudar.
É então que a mãe chega a casa com “manuais fotocopiados para sublinharmos e escrevinharmos à vontade. Também trazia marcadores fluorescentes de várias cores”, revela.
E continua: “Por alguma razão que não sei explicar ( talvez lhe pergunte !) e apesar de existir uma mesa de madeira na sala, fomos trabalhar para o chão. Durante muitas semanas, sempre que havia aula de História , a mãe cumpria o ritual da alcatifa . Os 3 no chão, eu e o João com as fotocópias em pasta prensada, a ler à vez e a aprender a sublinhar o mais importante. Esse resumo era depois passado para apontamentos feitos com a nossa letrinha e assim estudávamos com método”.
Memória e amor
Resultado: as nossas dos manos subiram de imediato, mas o que Rita Ferro Rodrigues sublinha não é, sobretudo, a “viagem”. É que eu aprendi a estudar com esse tempo que a minha mãe nos cedeu e até hoje nunca mais me esqueci. E ainda hoje guardo com tanto carinho, a felicidade que sentia nesse momento partilhado. Só nós os 3 ao fim da tarde com uma luz morna a entrar de mansinho na sala, o cheiro a papel novo das fotocópias, a alcatifa a servir de secretária, a voz da mãe a corrigir…”.
Ou seja, todas estas memórias, a apresentadora procurou replicar com os seus próprios filhos. Com a filha Leonor e, mais recentemente, com o filho Duda (Eduardo). Curiosamente, também ele com alguns problemas na disciplina de História. Primeiro o petiz não gostou, depois “agradeceu”, conta.
A história de Rita Ferro Rodrigues pretende que se fixe não é apenas o método, mas sim os momentos, as memórias que se fazem com amor.
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