A especialista, que estuda e partilha o comportamento humano dos famosos, fala sobre as suas análises que geram mais controvérsia, e claro, o nome da apresentadora está no topo. São muitos os que enaltecem o trabalho que desenvolve, outros apontam-na como alguém que usa a Diretora de Ficção e Entretenimento da TVI para ter visibilidade. Susana Areal sobre as polémicas com Cristina Ferreira – “Só tenho pena que não tenha aprendido nada”, assume, em primeiro lugar.

A profiler responde a todas as questões e não é branda nas palavras! Em setembro de 2022 partilhou a sua primeira análise sobre a apresentadora da TVI e em outubro, na sua primeira palestra “Cristina Talks” em Gondomar, Cristina reagiu! Susana garante que não tem nada contra a comunicadora, e que apenas partilha o que os seguidores lhe pedem!

Susana, para quem não conhece o trabalho que desenvolve, explique o que é um profiler?

Um Profiler é um profissional que usando determinada ferramenta e metodologia, consegue analisar o que uma pessoa precisa numa determinada fase da sua vida, como o seu cérebro foi ensinado a pensar (com todos os benefícios e consequências de cada uma das formas). Que entende como a pessoa perceciona o mundo e crias as suas memórias (Em cada segundo estão a ocorrer 15 milhões de bits de informação) e os diversos estudos variam nos números mas são coerentes no fato de: todos provarem que cada ser humano só consegue processar uma ínfima parte da realidade e que comportamentos adota para se relacionar com quem o rodeia.

Como surge esta atividade na sua vida, e que formação fez e existe nesta área?

Como workaholic assumida, precisava de mais alguma coisa que me desse verdadeiramente prazer e o pai do meu filho sugeriu que começasse a dar formação à noite. Lembro-me que, primeiramente, estudei 20 e tal livros de vendas e criei o meu primeiro curso “A Magia das Vendas”

Pouco depois veio o Joseph O´Connor dar a primeira Certificação Internacional de Coaching a Portugal e eu fui fazer, passando com distinção. O grupo era fantásticos, com diversos backgrounds e foi aí que ouvi falar da PNL (Programação NeuroLinguística). Na vida defendo que a aprender devemos aprender com os melhores, com quem desenvolveu os métodos pois aí não perdemos informação, assim, descobri que o co-criador da PNL, Richard Bandler, ainda era vivo e rumei a Londres duas vezes, tirar as Certificações de Practitioner e Master Practitioner em PNL.

No meio já tina ido a vários eventos do Anthony Robbins e complementei a minha formação com os maiores especialistas a nível mundial de Micro-Expressões a Paul Ekman Internacional.

Com cada um aprendi o que fez mais sentido para mim, que testei no terreno e funcionou, outras ferramentas que aprofundei o estudo e alterei testando e obtendo melhores resultados, até que criei a mais completa ferramenta a nível Mundial, capaz de dividir as pessoas em 1536 perfis!

Está a ver o detalhe a que vamos no estudo das pessoas? As ferramentas de Profiling existentes no mercado até então DISC, Insight, Eneagrama, Myers-Brigg, só dividiam as pessoas em 4, 8, 12, 32 e até 72 perfis no máximo. Nós dividimos em 1536 o que torna a nossa ferramenta muito mais precisa.     

Qual é o objetivo desta atividade e quem recorre aos seus serviços? Os resultados são benéficos e úteis para quem solicita o profiling

Em primeiro lugar, A SWAT, trabalha para o mercado empresarial há quase 20 anos. O objetivo inicial da criação desta ferramenta de Profiling foi ajudar as empresas a adaptarem-se realmente a cada Cliente e pararem de utilizar processos “chapa 5” para todos, o que os faz perder vendas a cada segundo.

Treinando as suas equipas com a SWAT os colaboradores não só se passaram a divertir a aprender, como a ficar curiosos e querer sempre saber mais, a estudarem, e, por fim, a comprovarem que funcionava mesmo, na prática. Resultado: Os nossos Clientes passaram a Vender mais, a melhorar o seu Serviço ao Cliente e, por fim, os colaboradores reconhecem que as suas vidas pessoais mudaram para muito melhor depois de aprenderem Profiling.

Por outro lado, no recrutamento e seleção, imediatamente se detecta se seleciona a pessoa certa para o lugar certo, ou por exemplo, se aquela pessoa será conflituosa e lhe trará desafios no futuro (evitandos erros de contratação).

Como é que chega às Redes Sociais e analisa figuras públicas?

Literalmente porque não tinha mais nada para fazer! Parece piada, mas foi… Estávamos em pleno Covid, as empresas pararam com a formação e eu trancada em casa com o meu filho a aproveitar o tempo juntos. Aí comecei a ver mais televisão além dos telejornais e voltou o Big Brother.

Os comentadores estavam a ser injusto na avaliação dos concorrentes e eu sempre fui, desde criança, “a defensora dos pobres e oprimidos”, então comecei a analisar os concorrentes que estavam a ser injustiçados pelos comentadores.

Daí ao sonho foi um passo…

Disponibilizei os meus cursos ao público em geral e tem sido uma experiência giríssima assistir à evolução de pessoas de tantas áreas diferentes e escutar os seus feedbacks.

A análise de Figuras Públicas foi criada para interagir com os meus seguidores e os meus alunos treinarem. Volta e meia coloco uma caixa de Perguntas para que escolham quem querem que analise ou trace o perfil, o mais votado é aquele em que vou trabalhar. Agora, até já com a participação de alguns alunos que já finalizaram os 6 Módulos que compõem o curso.

Que ferramenta e critérios usa um profiler concretizar a análise a uma pessoa?

Usamos a nossa própria ferramenta por ser a mais completa do mercado composta por 4 níveis de Profiling, leitura e interpretação da Linguagem Corporal (no CONTEXTO, e é aqui que muitos analistas que vejo falham) e Microexpressões.

Só analisamos figuras públicas, porque já são elas a expor a sua vida. Portanto, estamos tacitamente autorizados, ou pessoas que querem conhecer o seu perfil.  

Em média quanto tempo é necessário para realizar o profile de uma pessoa?

Depende do objetivo final. Num contexto empresarial, para aumentar as vendas ou melhorar o serviço, ensinamos a traçar o perfil em 5 minutos. Ao final de 5 minutos sabem como é neste momento da sua vida e como construir os melhores argumentos e adaptar toda a sua comunicação.

Se estamos a falar de uma análise com um objetivo mais profundo de perceber como a pessoa é agora, como foi antes e assim antever que alterações de comportamento podem vir a ocorrer nos próximos anos. Nessa caso pode demorar dias. São analisados vídeos da pessoa em diversos contextos, ler entrevistas, encontrar as respostas às perguntas que precisamos, uma vez que não a temos à frente para perguntar.

Quem acompanha o seu trabalho, percebe que não é necessário estar pessoalmente com a pessoa que é analisada. Como se explica isto?

Depende, se for uma pessoa que se expõe muito não precisamos de estar com a pessoa “um minuto da sua vida”. Há pessoas que desde que acordam até que se deitam partilham cada segundo do seu dia a dia, acham que é um “acting para um story”. Contudo, há especialistas que distinguem (imediatamente) o que é verdadeiro e o que é apenas a perceção de si próprias que querem passar aos outros.

Agora se for uma pessoa reservada, em que quase não temos material (vídeos, fotos, entrevistas) para analisar, já não podemos traçar o perfil.

No fundo, é tudo uma questão de quanta informação a pessoa partilha sobre si própria. Umas vezes conscientemente, outras vezes de forma inconsciente, diz-nos muito de si apenas pelas fotos que publica nas redes sociais ou revistas.

Existem “regras” para que não se faça o profile a determina pessoa, por exemplo, ligação afetiva, emocional. Quais são as condicionantes na concretização do seu trabalho?

Um Profiler é uma pessoa, como tal tem emoções. Se existir um elo emocional positivo ou negativo, não pode ser essa pessoa a analisar, pois vais só ver a parte que quer.

Durante o tempo que a Ana Garcia Martins comentava o “Big Brother”, eu efetivamente não gostava dela. Despertava em mim sentimentos negativos, por isso, sempre que pediram para a analisar eu recusei. Não seria uma análise objetiva, por muito profissional que se seja, as emoções podem interferir.

Como elege as pessoas, nomeadamente figuras públicas, que vai analisar e posteriormente partilhar o profile?

Comecei por analisar os concorrentes do BB2020 “injustiçados” pelos comentadores, e tentar mostrar às pessoas que todos temos características boas e outras menos boas. Que contexto é tudo! Onde está a pessoa? De que meio veio? Qual o seu nível educacional? De que região é do País? Tudo isso influência para uma análise justa.

Quando comecei a ter alunos do público em geral, e os seguidores a aumentarem, achei que era mais atraente serem eles a escolher! Dou a informação que eles querem receber, em vez de estar a traçar um perfil de uma pessoa que eu posso achar muito interessante, mas que nunca ninguém pediu em nenhuma caixa de perguntas.  

As figuras públicas podem sentir-se prejudicadas ou beliscadas na imagem quando partilha as suas análises. Como se sente em relação a isso?

Perfeitamente tranquila, pois é um trabalho que as pode ajudar imenso! Se viessem aprender, compreenderiam como utilizar positivamente cada um dos pontos do seu perfil em vez de se deixarem levar pelos pontos negativos. Não há um perfil melhor do que o outro. Mais, só um dos níveis de Profiling é que é uma escolha da pessoa, todos os outros são o que são… a pessoa está a viver essa fase da sua vida e tem mesmo de a viver, não adianta contrariar. Aprendendo a lidar com cada fase pode é aproveitar o melhor de cada uma.

As análises que fez a Cristina Ferreira são as mais mediáticas e também polémicas. Na primeira conferência “Cristina Talks”, em Gondomar, a apresentadora abre a sua palestra com excertos da primeira análise que a Susana partilhou sobre ela. Cristina Ferreira escudou-se no facto de nunca ter estado uma única vez na vida com ela. Isso coloca em causa o profile que elaborou?

Ao contrário do que as pessoas comentam, eu não tenho qualquer sentimento negativo em relação à Cristina Ferreira. Apenas tracei o seu perfil porque os meus seguidores pediram.

Em segundo lugar, não há pessoa em Portugal que forneça mais material para ser analisada do que a Cristina Ferreira! Nós sabemos o que come, quando vai dar caminhadas, as reuniões que tem e o que vai fazendo durante o dia, mensagens que recebe e partilha (porque lhe tocaram no seu ponto mais sensível). Ela mostra as festas (até a de anos que seria supostamente privada), as férias… Enfim, se há pessoa com quem não precisava de estar um segundo para rapidamente traçar o perfil era a Cristina.  

Foi muito engraçado, pois, nunca me ocorreu que a Cristina me fosse dedicar a abertura do seu 1º grande evento. Leu e dramatizou com excertos da minha análise, usando de seguida uma técnica de empatia e manipulação de massas com o seu público.

Esse facto só comprovou que o perfil que tracei estava totalmente certo. A sua necessidade de Significância fez com que o seu ego ficasse ferido, o comportamento agressivo com que andasse semanas a preparar como “se vingar”. O que é que ela disse ao fazer isso? “Quero, posso e mando”, “Quem não me bajula vai levar o troco”. Foi muito engraçado porque a pessoa não consegue mesmo contrárias o seu perfil. Além de que várias pessoas a seguir se inscreveram no meu curso de Introdução ao Profiling. Ou seja, através dessa introdução ela conseguiu verdadeiramente ajudar algumas pessoas!  

Esse momento teve um grande impacto mediático, ter a “resposta de Cristina” ao que tinha escrito. Como reage à forma como foi feito?

Confesso que, primeiramente, fiquei sem reação. Depois ri-me e disse:  Isto é fantástico, o perfil tocou-a de tal forma, foi tão certeiro que, no seu grande primeiro evento, dedicou toda a abertura a mim e ao meu trabalho, com uma cena teatral muito engraçada a acabar descalça, de t-shirt e calções de licra. Só para tentar contradizer o perfil que lhe tinha traçado.

Contudo, o efeito foi o contrário do que ela pretendia. Se não me desse credibilidade, jamais me dedicaria tanto tempo no seu primeiro “Cristina Talks”, verdade?

É sinal de que a toquei bem fundo para a Cristina sentir esta necessidade de responder de forma tão mediática. Só tenho pena que não tenha aprendido nada com isso. Mantém os erros, sem mudar, evoluir, como um ratinho hamster a correr sempre na mesma roda… esperava que com a sua inteligência fosse capaz de tentar melhorar, mas o Cristina Talks de Lisboa mostrou que não.   

Quando responde “Já me tentou prejudicar, isso sim, mas Deus é grande e sabe o que faz”, explique em que medida a Cristina Ferreira a prejudicou e que impacto isso teve na sua atividade?

Em primeiro lugar, a Cristina Ferreira tentou descredibilizar-me fazendo aquela entrada teatral do primeiro “Cristina Talks”. Em seguida, dizendo que isto era o que uma pessoa que nunca esteve com ela “um minuto da sua vida dizia sobre ela” seguindo uma generalização sem sentido nenhum que foi algo do género “Isto é o que as pessoas que não vos conhecem dizem sobre vocês”, como se estivéssemos a falar da mesma coisa.

Uma coisa é um especialista, que estudou e se formou duas décadas para analisar cada uma das suas atitudes e comportamentos, compondo o seu Perfil Atual. Outra coisa são conversas de café ou entre vizinhos que coscuvilham a vida dos outros.

Mas as pessoas não são todas cegas ou “engolem tudo o que lhes é dito”, algumas (apesar do ambiente criado) conseguem refletir e percebem que esta comparação não faz sentido nenhum. 

Quando partilha o profile de alguém com muita exposição mediática, como a Cristina, as opiniões dividem-se. Há quem aplauda o seu trabalho e depois há os “haters”, que a acusam de se aproveitar do impacto que causará ao partilhar o profile que traçou. Como reage a estas situações?

Eu rio-me imenso, pois há “haters” inteligentes, a esses até dedico tempo a responder. Se são “haters” educados, chegam a ser muito engraçados e os seus comentários dizem muito do perfil deles. Já transformei vários “haters” em seguidores e com quem troco ideias.  Resumindo, lido muito bem.

“Ganha” alguma coisa em fazê-lo? Os comentários negativos que lhe são dirigidos apontam sempre para o que vai lucrar ao escrever sobre Cristina Ferreira. Aceita estas críticas? 

Claro que vou lucrar a falar da Cristina Ferreira ou de qualquer outra pessoa e divulgar o meu trabalho. As Redes Sociais para mim são trabalho. São horas que dedico para que as pessoas conheçam a minha Ferramenta de Profiling. E, igualmente, para que se inscrevam nos meus cursos e que mais empresas contratem a SWAT.

Qual era a lógica de trabalhar para não ganhar nada? Honestamente eu não percebo a crítica.

É alvo de algum tipo de intimidação ou de comentários mais agressivos nas redes sociais, ou fora, quando recorre a determinadas expressões, nas análises de Cristina Ferreira?

Como lhe disse eu lido bem com os “haters” se o início da frase for mal-educado ou ofensivo, bloqueio a pessoa e nem leio a mensagem. Não perco um segundo com quem não quer aprender. Tenho tão pouco tempo que prefiro dedicá-lo aos seguidores que estão a aprender a ler pessoas, a identificar o seu perfil e a lidar com elas, melhorando os seus relacionamentos pessoais e profissionais. Esses sim, merecem a minha dedicação e energia.

Houve em algum momento algum tipo de contacto, diretamente com Cristina Ferreira ou alguém da agência de comunicação que a representa?

Não, nada.

Se Cristina Ferreira a convidasse para um dos seus programas, aceitaria? 

Dependendo de alguns factores:

1º Tinha de ser um projecto cujo objetivo fosse analisar pessoas

2º Era preciso ser possível conciliar os horários com os meus clientes empresariais

3º Era necessário a Cristina ter Budget para isso (os valores que têm saído nas revistas não chegam para pagar profissionais) 750 euros uma entrevista feita por ela não, ela já mostrou o que sente por mim

4º Explicarem-me as regras e depois ter liberdade de desenvolver o meu trabalho. Sou muito autónoma, não bajulo ninguém e é preciso que confiem em mim para me deixarem fazer um trabalho competente sem se meterem muito.

Se por algum motivo se cruzasse ocasionalmente com a apresentadora, o que faria ou o que lhe diria?

Nada, nunca fomos apresentadas, porque lhe iria dizer alguma coisa?

Agora, se ela quisesse falar comigo, colocar-me questões sobre o meu trabalho, teria todo o gosto em ajudar.

Recentemente partilhou na sua página de Instagram uma nova análise, dividida em três partes, “Limpeza de Imagem de Cristina Ferreira”. O que a levou a fazê-lo?

Mais uma vez, abri uma caixa de Perguntas e ganhou com 67% analisar o “Cristina Talks”. A Entrevista com o Goucha, a (Ex-Periência) foi o segundo tema mais votado com 33%. Aproveitei para ensinar um pouco de comunicação, para não ser outra vez só sobre a Cristina. Ensinar às pessoas como no mundo político e empresarial se fazem também este tipo de limpeza de imagem. O meu foco é sempre ensinar que é essa a minha vida e o que me apaixona.

No momento de traçar e escrever o perfil de Cristina elege palavras e frases pouco simpáticas. Algumas expressões são duras, geram polémica. É assim que deve ser elaborado, escrito e partilhado um profile?

Como em tudo na vida depende do contexto! Ao treinar uma empresa com uma equipa muito formal, imagine Gestores Comerciais da Banca, vou utilizar palavras mais formais. Se trabalhar com uma empresa do após-venda do sector automóvel, em que as pessoas são muito mais “terra-a-terra” vou falar com palavras mais simples. Se publico texto desde o CEO de uma empresa até a pessoas que nem a oportunidade de estudar tiveram, vou optar por palavras mais diretas, simples, “do povo”. Assim serei entendida por todos. Falar “caro” é fácil, até porque venho de uma família de editores. Difícil é falar simples! Esta é a primeira coisa que ensino aos Treinadores SWAT, quando estão a dar um treino eu pergunto: “E agora como é que dizes isso simples para garantir que todo o público te entende?”.

Arrepende-se ou alterava alguma coisa sobre o que partilhou nas análises que já fez a Cristina Ferreira? 

Claro que não. Uma análise não é uma brincadeira. Só tenho pena de apenas poder publicar uma parte tão pequena de cada análise. Por exemplo, de erros deste “Cristina Talks” no Altice Arena eu tinha três páginas escritas, estive duas horas até reduzir a pouco mais de meia página para o Instagram aceitar.

Para quem a acusa de ter alguma coisa contra a apresentadora, e considera o seu trabalho um ataque, o que tem a dizer?

Se me seguissem, saberiam que eu não analiso as pessoas por quem nutro sentimentos. Por exemplo, sempre recusei analisar a Pipoca mais Doce porque assumidamente não gosto dele e poderia não ser justa. Sempre que virem uma análise minha de alguém é porque não há nenhuma emoção forte associada. Esta é uma das primeiras coisas que ensino em todos os meus cursos. 

Percorra, por fim, a galeria de imagens. Susana Areal sobre as polémicas com Cristina Ferreira – “Só tenho pena que não tenha aprendido nada”

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