A “boa vibe” e a aproximação a Renata Reis transformaram Maycon Douglas num dos concorrentes mais adorados pelos portugueses fora da “casa mais secreta do País”. O candidato da Nazaré tem vivido o início de uma história de amor no programa da TVI e é um rapaz decidido e focado nos seus objetivos. Mas nas costas carrega um passado nem sempre fácil. E um dos seus “calcanhares” de Aquiles é o progenitor. Conheça, em seguida, toda a verdade sobre a má relação de Maycon de “Secret story” com o pai.
Desde “miúdo” que Maycon não desiste dos seu sonhos. “Tento sempre ir atrás das minhas coisas, dos meus objetivos”, contou primeiramente numa conversa com Leomarte Freire. E, em tudo o que faz na vida, tem sempre um apoio fundamental. O da mãe, Neuza, o seu grande amor. É que os dois já passaram por muito e criaram uma ligação de tal forma forte que ultrapassa todos os obstáculos. “Se não fosse a minha mãe, não estaria onde estou. A minha mãe apoia-me em tudo, fez tudo para não me faltar nada.”
O afastamento do pai
Maycon tinha 4 anos quando se mudou com os pais do Brasil para Portugal. E nunca mais saiu do nosso país. Mas ainda em criança, viu o pai regressar, ainda que obrigado, ao país de origem. “A minha mãe era muito nova, o meu pai veio para cá e quis que viéssemos todos. Mas, entretanto, ele foi deportado, porque não tratou dos documentos”, recordou. Só que, apesar de o progenitor ter saído, Maycon e Neuza ficaram em território luso. “A minha mãe decidiu ficar. Fazia mais sentido, até porque, querendo ou não, aqui a vida era melhor”, acrescentou.
Nem sempre foi fácil, mas a mãe do concorrente trabalhou muito para que nada nunca lhe faltasse. “Tenho uma tia e uma prima, que não são de sangue, mas cuidaram de mim em miúdo quando a minha mãe tinha de trabalhar horas e horas”, lembrou. Com o pai longe, a relação acabou por deteriorar-se. “A minha mãe sempre entendeu que eu falasse com ele. E, em 2011 ainda cheguei a ir lá, ao Brasil. Estive com ele. Mas via as coisas de uma maneira muito imatura”, revelou ainda. “Ele estava bem, tinha as coisinhas dele. Não foi por falta de condições que não me contactou ou algo do género. Foi desinteresse, falta de vontade”, insistiu, em seguida.
A ausência do pai
A verdade é que hoje em dia pai e filho não se dão. “Amor é presença. O meu pai foi ausente. Como não tive a presença dele, não sinto nada por ele, por mais que ele uns tempos mais tarde tenha tentado voltar a contactar-me. Mas já não fazia sentido”, acredita Maycon. O candidato não tem dúvidas de que nunca teve qualquer carência afetiva por não ter o pai a seu lado. “A minha mãe conseguiu sempre suportar isso e fez tudo certinho.” Mas nem sempre viu isto de uma forma tão clara. “Passei por momentos delicados psicologicamente, em que estava mais em baixo, em que me sentia mal com coisas que aconteceram, fases mais difíceis, mas nunca me faltaram pessoas para me ajudarem”, reiterou.
Por tudo isto, hoje não há qualquer contacto. A última vez que falaram foi há seis anos. E, mais uma vez, não acabou bem. “A última vez que falei com o meu pai foi uma discussão bastante acesa, em que basicamente lhe disse ‘nunca mais me voltes a ligar ou a pedir o meu número, porque não faz sentido’. Disse coisas se calhar um pouco mais agressivas”, admitiu.
Apesar de lidar bem com isto, na altura ficou sensível. “Lembro-me de ter chorado, estava mesmo nervoso. Liguei logo no momento a seguir à minha mãe para me acalmar. Mas a verdade é que há certas coisas que não podes ser tu a correr atrás. Eu estou bem na minha vida sem ele, se ele não estiver, ele que venha ter comigo”, finalizou. Mas na sua cabeça tudo isto está muito bem resolvido. “Hoje em dia dizia-lhe sai da minha frente, não tenho de ter ligação contigo”.
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