Rúben Silvestre é jogador de futebol, mas é na “casa mais secreta do País” que tem ganho destaque. A verdade é que do seu percurso fazem parte vários clubes. E até algumas aventuras fora de Portugal. Só que nem tudo correu como imaginou. Conheça, em seguida, o passado traumático de Rúben de “Secret Story” no estrangeiro.

A verdade é que é dentro das quatro linhas que o ex-namorado de Rita é feliz a 100%, e mesmo sem nunca ter conseguido atuar num clube da primeira divisão em Portugal, Rúben Silvestre foi trilhando o seu caminho. Sempre em busca da felicidade de chuteiras nos pés. Foi isso que o levou, com 22 anos, a ter a sua primeira experiência além-fronteiras.
O trauma das lesões
Na época 2016/2017, assinou contrato com o clube FC Lusitanos, de Andorra. Fê-lo por dois motivos. Primeiramente porque esta equipa teria a hipótese de jogar um playoff que lhes daria acesso à Liga Europa. Mas também pela questão financeira. “Não vou ser hipócrita e dizer que o dinheiro não era bom. Era. Mas lá está, a maior parte dos jogadores trabalhavam e iam treinar às 8 e meia da noite. Eu, sendo jogador profissional, não podia fazê-lo. 60 a 70% dos jogadores que lá estavam não eram profissionais de todo”, contou no podcast“Conversas de Balneário”.
Rúben enfrentou algumas dificuldades, desde equipar-se em contentores a jogar debaixo de neve. Por tudo isso, decidiu mudar de ares, após a primeira época, seguindo-se, na seguinte, uma experiência na Suíça. “No primeiro treino, abri a canela e levei três pontos. Eles não queriam curar-me. Disseram-me: ‘Vais para Portugal e, quando estiveres bom, voltas’. Fiquei bom, mas acabei por não voltar”, revelou.
Quando tudo levava a crer que voltaria a viver no nosso país, o destino tornou a trocar-lhe as voltas. “Estava praticamente tudo assinado aqui com uma equipa do Campeonato de Portugal. De um dia para o outro, o meu empresário liga-me e diz-me: ‘Tens uma equipa da Roménia. Se quiseres tens de ir amanhã’. Fiz a mala, nem sabia onde é que era… Lembro-me perfeitamente de ir ao telemóvel ver onde ficava.”
Vida difícil… Outra vez
Assim, assinou contrato com o FC Otelul. E não teve uma vida fácil, mais uma vez. “A experiência não foi muito boa. Foi boa no sentido em que o futebol é bonito em todo o lado. Era o único português no meio dos romenos, era como se fosse romeno. A personalidade das pessoas romenas não é muito de confiar, mas naquele balneário sentia-me um deles. Falava inglês com dois ou três, mas mesmo os que não falavam faziam com que me sentisse bem”, partilhou Rúben.
A nível futebolístico é que não correu “tão bem como esperava”. “Infelizmente, tive seis ou sete estiramentos na coxa. Sempre que voltava, acontecia. Não sei se era do tempo, que era muito frio, se era da minha cabeça, que queria voltar para Portugal. Fatores que nunca vou saber explicar.” Acabou por decidir regressar a território luso, mas com mais um percalço pelo meio. “Tentaram passar-me a perna quando vim para Portugal. Já sabia que isso podia acontecer, de antemão, mas no final acabou por correr tudo bem.”
Ao regressar ao País, o agora concorrente de “Casa dos Segredos 8” ainda teve interesse do Lokomotiv Plovdiv, da primeira liga búlgara. Mas, desta vez, o coração falou mais alto e recusou ir. “Cheguei da Roménia e queriam que fosse três dias depois. Disse que não ia fazer isso, até porque tinha estado um ano inteiro fora. Na altura tinha cá o meu pai, a minha namorada da época. Pedi mais uma semana para ir, disseram que não dava e fiquei cá. Ingressei no Anadia e tive uma das melhores épocas desportivas da minha carreira”, relatou ainda.
Depois disto nunca mais deixou Portugal, nem tão-pouco de jogar futebol – em junho fez o seu último jogo pelo Beira-Mar. Mas agora o jogo é outro e acontece na “casa mais vigiada do País”.
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