Com o avanço da pandemia de Covid-19, há muitas cidades em todo o mundo a criarem políticas de obrigatoriedade do uso generalizado de máscaras em espaços públicos. Uma nova medida que fez aumentar a procura por máscaras que pudessem ser reutilizadas, ou seja, as máscaras de tecido. E já há marcas a criarem coleções especiais de máscaras.
Foi o caso da La Bella Mafia, uma marca de fitness brasileira que decidiu aliar proteção e moda. A coleção “Mask On” foi criada com as mesmas inspirações da coleção de inverno da marca: “Queríamos fazer um produto que ajudasse na prevenção e na proteção mas que tivesse um toque de moda”, explica Levi Pedroso, diretor de criação da marca. Levi acredita que o acessório pode ser também uma peça fashion: “é como uns óculos escuros ou uma jóia”.
Com a alta procura, a La Bella Mafia pretende incluir a máscara como um dos produtos de linha e já pensa na nova coleção. “Já vendemos muitas e estamos a criar a nova coleção, que vamos lançar em breve”. A La Bella Mafia vende para mais de 45 países, porém a coleção de máscaras ainda não está disponível para venda fora do Brasil.
A marca já tinha começado a produzir equipamentos de proteção no final do mês de março e doou mais de 100 mil máscaras e dois mil macacões e aventais para profissionais da saúde das cidades de Palhoça, Florianópolis, Itajaí e Balneário Camboriú, no sul do Brasil.
Apesar de a Organização Mundial de Saúde não recomendar o uso generalizado de máscaras, e ainda não haver estudos suficientes que comprovem a eficácia das máscaras não-cirúrgicas na proteção e prevenção, a Direção Geral de Saúde recomenda “o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória”.