É no número 109 do Largo da Feira da Ladra, em Lisboa, que a equipa de “Sabe ou Não Sabe” aguarda a chegada de
Vasco Palmeirim para gravar mais um programa da RTP1, que vai para o ar aos sábados à noite. Depois de uma rápida reunião para acertar detalhes, o apresentador segue para o camarim improvisado numa loja de antiguidades. Ironia, o proprietário
“não vê televisão há mais de 12 anos”, conta Palmeirim, sem esconder a surpresa:
“Foi engraçado explicar a mecânica do programa a alguém assim”.
Vasco Palmeirim para gravar mais um programa da RTP1, que vai para o ar aos sábados à noite. Depois de uma rápida reunião para acertar detalhes, o apresentador segue para o camarim improvisado numa loja de antiguidades. Ironia, o proprietário
“não vê televisão há mais de 12 anos”, conta Palmeirim, sem esconder a surpresa:
“Foi engraçado explicar a mecânica do programa a alguém assim”.
Igualmente engraçado é, seguramente, a forma improvisada como a equipa de “Sabe ou Não Sabe” trabalha.
“Nunca tinha sido maquilhado numa loja de antiguidades, mas a parte boa do programa é que me permite fazer coisas pela primeira vez. Trocar de roupa em casas de banho de cafés, por exemplo, e até já sei se os restaurantes têm ou não um bom WC”, brinca o apresentador, que já é “craque” a vestir-se “
em lavandarias e em em armazéns”.
“Nunca tinha sido maquilhado numa loja de antiguidades, mas a parte boa do programa é que me permite fazer coisas pela primeira vez. Trocar de roupa em casas de banho de cafés, por exemplo, e até já sei se os restaurantes têm ou não um bom WC”, brinca o apresentador, que já é “craque” a vestir-se “
em lavandarias e em em armazéns”.
Pouco depois das 9 da manhã, já Vasco estava pronto a entrar em ação, com uma energia rara, que exige saber o que afinal toma ele ao pequeno-almoço. Serão bagas goji?
“Gosto tanto disso que até as chamo bagas de ‘noji’. É como as sementes de chia… É mau. Respeito, mas não é a minha cena e o meu pequeno-almoço é muito normal.”
“Gosto tanto disso que até as chamo bagas de ‘noji’. É como as sementes de chia… É mau. Respeito, mas não é a minha cena e o meu pequeno-almoço é muito normal.”
É o seu bom humor, principalmente, que cativou os portugueses e pelas ruas da Feira da Ladra escutam-se os mais variados tipos de piropos. Desde os maternais, quando lhe chamam “fofinho”, aos mais atrevidos, em que chegam mesmo a elogiá-lo.
“Tem uma pele melhor do que muitas mulheres”, grita de longe um comerciante.
“Até arranja as sobrancelhas!”, acrescenta o mesmo.
“Tem uma pele melhor do que muitas mulheres”, grita de longe um comerciante.
“Até arranja as sobrancelhas!”, acrescenta o mesmo.
Madrugador, está há oito anos a apresentar um programa de rádio que o obriga a acordar
“às seis da manhã”, mas na verdade não se habitua aos horários rigorosos que a profissão exige.
“É cada vez mais difícil fazer o programa de manhã e não consigo habituar-me. Não há uma manhã que não me custe”, confidenciou.
“às seis da manhã”, mas na verdade não se habitua aos horários rigorosos que a profissão exige.
“É cada vez mais difícil fazer o programa de manhã e não consigo habituar-me. Não há uma manhã que não me custe”, confidenciou.
“A parte aborrecida é o cansaço envolvido e durante a semana ter de prescindir de coisas tão normais como uma ida ao cinema ou um jantar a casa dos amigos”, refere ainda.
“A parte boa é fazer-se o que se gosta” e Vasco está visivelmente satisfeito com este projeto.
“Gosto muito deste formato, parece que o programa é feito a pensar nas minhas características.”
“A parte boa é fazer-se o que se gosta” e Vasco está visivelmente satisfeito com este projeto.
“Gosto muito deste formato, parece que o programa é feito a pensar nas minhas características.”
Improvisar é a palavra de ordem de Vasco Palmeirim que, segundo conta,
“a única coisa” que sabe é o local das gravações. “Há um trabalho de estudo para contextualizar, mas de resto não posso estudar porque não há guião preparado. É tudo improvisado.”Ou seja,
“não é um concurso formal, de estúdio, o que pode acontecer é uma surpresa. É pegar em alguém que não sabe que vai ser concorrente e transformá-lo num”.
“a única coisa” que sabe é o local das gravações. “Há um trabalho de estudo para contextualizar, mas de resto não posso estudar porque não há guião preparado. É tudo improvisado.”Ou seja,
“não é um concurso formal, de estúdio, o que pode acontecer é uma surpresa. É pegar em alguém que não sabe que vai ser concorrente e transformá-lo num”.