Aos 22 anos, Ana Carolina já se submeteu a várias alterações no seu visual. “Sou viciada em cirurgias plásticas” foi o segredo com que entrou na casa mais vigiada do País, mas, no entanto, Ana não considera que se trate de um vício. “Era algo que queria alterar em mim e mudei, simplesmente”, começa por dizer, enumerando os vários locais do seu corpo que foram modificados cirurgicamente. “Fiz duas operações numa só, que é o que se chama de lipoescultura: tirei gordura da barriga que foi colocada no rabo. Também aumentei os seios, fiz uma aplicação de botox na cara e suavizei as maçãs do rosto, porque sempre fui muito bochechuda.”
Ana considera que as operações plásticas a que se sujeitou foram fundamentais para a sua autoestima. “Antigamente só gostava do meu corpo vestida. Agora gosto de mim com roupa e nua. Não tenho vergonha do que fui, tenho de sentir orgulho nas minhas mudanças”, diz.
Não foi em Portugal, onde vive com a mãe e os três irmãos desde os 12 anos, que mudou o seu aspeto. “Fiz tudo no Brasil. Aqui não é normal que alguém com 22 anos faça tantas operações, mas lá é muito comum”, conta. Ainda sem uma profissão nem forma de se sustentar financeiramente, não foi a jovem que pagou as operações plásticas. “É preciso ter em conta que no Brasil os preços são bem diferentes. Lá, como é mais comum, é bem mais barato. Foi a minha mãe que pagou tudo. Também ela já fez alterações na sua imagem. Eu expliquei-lhe que não gostava do meu corpo, ela entendeu, não viu problema nenhum em que eu mudasse e ajudou–me”, explica.