
A canção de Conan Osíris, que venceu o certame musical da RTP1 com a pontuação máxima por parte dos jurados e do público, continua a gerar discórdia e diferentes opiniões. Ou se adora, ou se odeia! A TvMais falou com Simone de Oliveira, de 81 anos, e questionou aquela que é uma das figuras mais célebres do “Festival da Canção” sobre a música que irá representar o nosso País no próximo Eurofestival em Tel Aviv (Israel), nos dias 14 (Portugal atua na primeira semifinal), 16 (segunda semifinal) e 18 (final) de maio. “Sei que há pessoas que acham que é uma música cantável. Gostava de dizer que gostei, mas não posso falar de algo que não entendo. Teria de falar com ele primeiro e perceber a sua alma para perceber o porquê de ter escrito aquelas palavras. Não entendo esse tipo de música. E como não entendo, não posso falar”, afirma a vencedora do festival de 1965, com “Sol de Inverno”, e 1969, onde imortalizou “Desfolhada Portuguesa”. Ainda que não tenha ficado fã da letra de “Telemóveis”, a diva da canção nacional deseja todo o sucesso a Conan Osíris na sua estada em Israel: “Torço para vir de lá uma grande pontuação.”
Também não gostou de “O Jardim” em 2018
O tema de Cláudia Pascoal e Isaura, que representou Portugal na última Eurovisão (que realizou-se em Lisboa), também não deixou Simone de Oliveira rendida. “Era uma canção sem história, ao contrário da música de Salvador Sobral [“Amar Pelos Dois”, em 2017]. Adorava dizer que tinha gostado muito, mas não. Mas também não pensei que ficasse em último lugar”, contou na altura à nossa publicação.
No vídeo, veja ainda quanto custaram os visuais que Conan Osíris e do bailarino João Reis Moreira usaram na final do Festival da Canção.