Foram meses e meses a fazer de tudo para alcançar os seus objetivos. Mas, nos últimos episódios, Verónica terá o desfecho que merece. A vilã ainda consegue escapar à polícia, mas Bernardo, Nazaré e Duarte descobrem o seu paradeiro.
Na manhã seguinte, os três aliados vão até ao local, na esperança de encontrar Verónica. Enquanto aguardam, Bernardo diz que tem que ir à casa de banho e vai até um café ali ao lado. Duarte acompanha-o para ir buscar algo para comerem. “É melhor alguém ficar aqui, não vá a Verónica aparecer”, diz a filha de Joaquim, que toma conta da ocorrência. Os dois primos saem do carro e pouco depois, Nazaré vê o carro de Verónica a parar a alguns metros do local.
Impulsiva, a pescadora sai do carro e avança para a vilã, antes de ela chegar à porta do stand. Grita por ela. Ao ouvir, a mãe de Érica corre de volta para o seu carro. A pescadora vai atrás dela. “Anda cá! Tu não vais fugir! Depois de todas as porcarias que fizeste, o teu lugar é na prisão!”, avisa, irritada. Consegue apanhá-la e a malvada pede-lhe que a largue. “Vais fazer o quê? Chamar a polícia?”, provoca, enquanto lhe puxa o lenço da cabeça. Verónica tenta empurrá-la e bater-lhe, mas Nazaré imobiliza-a. A vilã acaba por se conseguir soltar quando dá uma cotovelada que deixa a pescadora a sangrar e aproveita esse momento para ir para o seu carro. Quando se prepara para arrancar, a rapariga abre a porta do pendura. “Não vais a lado nenhum!”, solta, tentando desligar o carro, mas a viúva de Félix arranca. Nazaré fica com as pernas de fora e continua a debater-se para desligar o carro, enquanto a vilã a tenta empurrar para fora.
Neste instante, Duarte sai do café e vê o carro da tia a vir na sua direção em ziguezague com as pernas da amada do lado de fora e a porta aberta. Grita por Nazaré, deixa cair os cafés e corre para o seu veículo. Verónica continua a fazer de tudo para se ver livre da rival e esta continua a agarrar-se, ainda que com muitas dificuldades para não cair na estrada e ser atropelada. “Tu não vens comigo!”, afiança, voltando a acelar. Nesse instante, olha em frente e vê o filho parado no meio da estrada à sua frente. Trava a fundo, fazendo com que a pescadora caia na estrada. Quase atropela Bernardo, que a avisa de que não pode fugir. A vilã emociona-se. “Sai da frente, filho…”, pede-lhe. Nazaré consegue levantar-se e Duarte sai do carro, enquanto o primo continua a tentar demover a mãe. “Eu sei que fez mal a muita gente, e que aconteceram coisas horríveis, mas eu aprendi coisas boas consigo”, solta. Verónica começa a chorar e suplica-lhe que a deixe ir. Acelera. “Foi a mãe que me ensinou que devemos acreditar no que vemos… e que dizer a verdade é importante. Está na hora de seguir as suas palavras e fazer o que é certo”, insiste. Muito emocionada, a designer acaba por desligar o carro, derrotada. Nesse instante, Nazaré abre a porta do condutor e puxa-a para fora. Acaba por empurrá-la contra o carro e prende-a com as mãos atrás das costas. “Vocês usaram o meu filho contra mim…”, dispara a vilã. Duarte já está com o telemóvel na mão e chama a polícia.
A polícia acaba por chegar e é levada para a esquadra, algemada. “Estão a cometer um erro… Olhem para mim, pareço-vos uma assassina?”, pergunta. Mas ninguém lhe responde. Nesse instante, Nuno aparece no seu carro a alta velocidade. Acabou de saber que a amante foi presa e quer fazer justiça pelas próprias mãos. O antigo segurança acaba por ultrapassar o carro da PJ e trava à frente deles, cortando-lhes o caminho. Nuno sai do carro, de máscara de esqui e com uma lata de gás que atira pela janela aberta do condutor. O interior enche-se de imediato de fumo. A vilã desmaia e é levada pelo amante.
Instantes depois, Verónica começa a abrir os olhos, atordoada. Ergue-se, atordoada. Está num bote salva vidas. “Bom dia”, ouve. É Nuno, que está numa lancha rápida a cerca de um metro dela, quem fala. “Onde é que eu estou? Porque é que me trouxeste para aqui? O que é que vais fazer comigo?”, indaga, revoltada. “Só te vou dar aquilo que mereces”, responde ele. A mãe de Érica ergue-se e o bote balança perigosamente. Pede ao amante que a deixe sair dali, mas ele garante que não o pode fazer. “Pela minha mulher, a Joana… para que ela tenha finalmente justiça”, afirma. A viúva de Félix não percebe ao que é que ela se refere e ele explica-se. “Lembras-te quando me perguntaste o que é que eu ia fazer ao Heitor quando o apanhasse? Eu disse-te que ia vê-lo arder, mas não era nele que estava a pensar, era em ti”, dispara Nuno, cada vez mais enervado. Verónica fica aterrorizada com o que ouve e ele não se cala: “Não mereces ir presa, mereces um castigo à medida do que fizeste… Muitas pessoas perderam as casas, a vida… a minha mulher estava grávida e morreu por tua causa”. “Tu sabes que não tive nada a ver com o fogo!”, defende-se ela. Mas é tarde demais. “Há muito tempo que não acredito em ti. Tentei apanhar-te, arranjar provas, mas tu, Verónica… és escorregadia”, afiança o antigo segurança. A malvada ainda lhe estende as mãos e pede ajuda, mas não consegue. Nuno tira uma arma da cintura e vê que tem apenas uma arma. Continua o seu discurso: “Entretanto, cheguei à conclusão que o fogo era uma coisa muito rápida para ti. Precisas de tempo para pensar em tudo o que fizeste. Tempo para te arrependeres…”. Verónica garante que o ama, mas ele nada faz. Atira-lhe a arma para o chão do bote e deixa um aviso: “Tem uma bala. Podes usá-la em mim e abrir o teu caminho de vez até ao inferno… ou podes acabar com o teu tormento, quando a água que te deixei acabar. Escolhe bem”. Em seguida liga o motor e começa a afastar-se. A vilã pega na arma e faz mira contra ele, mas acaba por perceber que ele está demasiado longe dela para o atingir. De pistola na mão, Verónica deixa-se cair no chão a gritar e a chorar alto, em pânico e completamente sozinha em alto mar. E é assim o seu desfecho. E é já certo que nunca mais voltará para estragar a felicidade de quem vive na Nazaré.
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