O filho mais novo de Natália já provou que quer Nazaré a todo o custo. E, como não tem tido sorte, decide atacá-la e a Duarte através de… Alice. Para isso, alicia a menina e atrai-a para uma armadilha.
Tudo acontece depois de ele a levar a casa, oferecendo-lhe um batido e prometendo ajudá-la a perceber quais os seus medos, desde que não conte nada a Nazaré e Duarte. A neta de Josué aceita. No dia seguinte, a criança está a tomar o pequeno-almoço quando recebe uma mensagem do novo amigo a pedir-lhe que vá ter com ele ao hotel depois das aulas. Duarte chega nesse instante e pergunta a Alice com quem estava a falar ao telemóvel. Ela mente e assegura que era Sílvia, uma amiga, que a convidou para ir brincar depois das aulas. “Mas vens para casa à hora que eu te mandar! Não quero ver a Nazaré outra vez aflita sem saber onde andas”, exige o tutor.
Quando estão a sair para a escola, Nazaré dá o telemóvel a Alice. Nesse momento, vê uma mensagem de “Canguru” (é este o nome com que a menina gravou o contacto de Rui) e pergunta-lhe quem é ele. A neta de Josué explica que é Sílvia, mas Duarte pergunta-lhe porque a chama daquela forma. “Porque ela tem os bolsos sempre cheios de cenas, é a gozar”, justifica, nervosa. Nazaré continua desconfiada e quer saber porque é que rejeitou a chamada. Alice inventa uma desculpa. “Se é a tua amiga, podemos voltar a ligar”, diz a filha de Matilde, acrescentando: “Esta treta cheira a esturro até em Leiria!” Nesse instante, pega no telemóvel e telefona de volta, mas, do outro lado, o veterinário engole em seco e desliga a chamada. Duarte e Nazaré estão cada vez mais desconfiados. De repente, recebem uma mensagem. “Ontem fiz asneira e a minha mãe proibiu-me de usar o telemóvel. Mandei esta mensagem às escondidas. Falamos na escola. Beijos, Sílvia”, leem. Alice respira de alívio e os tutores acreditam. “Desculpa, miúda. Eu só desconfiei porque tu começaste a meter os pés pelas mãos”, responde a empresária.