Se inicialmente parecia quase um anjo, nos últimos episódios da trama da SIC, o irmão de Duarte tem vindo a mostrar ser um homem sem escrúpulos, que não olha a meios para atingir os fins. E depois de atacar o irmão e a cunhada, prepara-se agora para se vingar da própria mãe, que o tentou ajudar durante todo este processo. Em tudo acontece depois de lhe fazer chegar um pedido de dinheiro.
Na hora e local combinados, Rui vai ao encontro de Natália. Ao ver o filho, a socialite não esconde a alegria, mas ao mesmo tempo surpresa por ver o estado em que ele se encontra. “Eu não tenho tempo. Arranjaste o dinheiro?”, pergunta ele. “Não me respondeste aos telefonemas, nem às mensagens, não sabia se vinhas, quando vinhas…”, riposta a senhora, mas o veterinário não se deixa ficar: “Para avisares a polícia? Não sou estúpido, sei perfeitamente que estás de conluio com o Duarte. Tens o dinheiro ou não?”, insiste. A mãe estende-lhe um envelope, que Rui abre e fica espantado. “Isto é a tua fuga. Uma clínica no Canadá. Eles podem ajudar-te”, explica Natália. Ele nega. “Eu vou contigo, filho… não precisamos de entregar-te à polícia. Tens aí o teu recomeço”, continua a socialite, mas o filho grita que não foi aquilo que lhe pediu. “Não tenho o dinheiro de que precisas”, justifica-se ela. revoltado, o vilão empurra-a, tirando-a da sua frente. Em seguida, despeja a mala, abre a carteira e tira os cartões de multibanco. Ao aperceber-se de que será pouco, começa a abrir gavetas e a despejar o seu conteúdo. “As joias! Onde é que as guardaste?”, pergunta, acabando por encontrar a caixa. Natália tenta agarrar nela, mas o filho empurra-a contra uma parede e segura-a ali. “Fica quieta”, grita.
Cada vez mais aterrorizada e em lágrimas, a senhora vê o filho a revirar o quarto todo e a pontapear uma gaveta que está no chão. “Já te tinha dito que não tenho mais nada”, solta ela. “E eu ia acreditar em ti? Na mulher que quer internar-me?”, indaga o vilão. Natália tenta uma reaproximação, desesperada e quando vai a pousar uma mão no ombro dele, ele grita que não lhe toque. Ela solta um gemido de dor e é obrigada a dobrar-se, fazendo com que o rapaz repare no fio que tem ao pescoço. “Afinal sempre tens mais uma coisa”, atira, levando a mão ao colar. “Não faças isso… sabes o que este fio significa para mim”, suplica ela. “Sei… Esse fio representa o Duarte”, exclama o vilão. Enraivecido, arranca o objeto do pescoço da mãe com um puxão e empurra-a para o chão, não se importando que ela bata com a cabeça e possa até morrer. “Não precisas de um fio, ele vai ser todo teu. O único filho que vais ter, porque podes esquecer-me de uma vez por todas!”, diz ainda o vilão, agarrando na caixa de joias e nos cartões de multibanco, que enfia na mala de Natália. Em lágrimas e cheia de dores, a senhora fica ali a vê-lo sair.