A descoberta de que, afinal, foram Henrique e David que quase levaram o seu negócio à ruína, ao serem responsáveis pela intenção de o despejarem da queijaria, Honório fica fora de si. E, no dia seguinte, mal acorda, decide ir procurar o advogado, aproveitando que ele está na serra. Na quinta, Afonso e David estão no estacionamento prontos para sair quando o advogado explica ao pai: “Isto é só uma primeira audiência, por isso, não fales muito. Duvido que o juiz tenha a tua conceção elástica sobre o que são as regras”. “Eu já expliquei que foi por uma boa causa…”, desabafa o amado de Luzia, deixando o filho irritado. “As tuas causas são sempre boas, Afonso! Já os métodos, são o que se vê”, desabafa, enquanto arranca em marcha-atrás de forma brusca. Nesse instante, o avô de Maria Rita cruza o portão, indignado na direção do rapaz, acabando mesmo por ser atropelado. Em pânico, pai e filho saem do carro. Este último constata: “É o avô da Maria Rita! Meu Deus…” Laurinda vem da casa a correr e pergunta o que se passa. “Chama uma ambulância. Depressa! Liga para o 112!”, pede o namorado de Maria Rita. Afonso analisa os sinais vitais da vítima, enquanto o filho pergunta se ele está vivo. A resposta é afirmativa. Pouco depois, chegam os paramédicos que levam Honório, numa maca, para a ambulância. Laurinda, Afonso e David assistem, consternados. Já Maria Rita é informada de que o avô está no hospital e vai até ao local, em pânico.