No último domingo, 13 de fevereiro, Cristina Ferreira abriu a gala de “Big Brother Famosos” a justificar o motivo de não se ter posicionado sobre o caso polémico de Bruno de Carvalho. O então concorrente estava a ser acusado nas redes sociais de manipular e ser violento com Liliana Almeida, e foi alvo de uma queixa por parte da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género no Ministério Público.
“Eu, enquanto apresentadora, e o ‘Big Brother’, que é o comandante de todas as operações, temos um dever. Um dever de imparcialidade e de também de não julgamento dessas mesmas pessoas”, disse Cristina, na abertura do programa. “Tento ser imparcial e não julgar qualquer tipo de comportamento de uma pessoa, neste caso jogador, dentro da situação em que está exposto. Isso não invalida que eu enquanto cidadã não tenha a minha opinião, a minha perceção e queira também eu usá-la. Não o fiz durante os últimos dias”, justificou.
Sem fazer referência a polémica em si, Teresa Guilherme parece concordar com a posição de Cristina Ferreira. A rainha dos reality shows faz parte de uma nova companha da Globoplay e falou sobre o “Big Brother Brasil” numa entrevista recente. Perguntada sobre qual seria o maior desafio em apresentar um reality show, Teresa Guilherme foi direta: “Não julgar. Qualquer apresentador não deve julgar os seus entrevistados e aqui ainda menos porque na verdade nenhum de nós sabe exatamente o que eles estão a viver, por mais que a gente olhe para eles. A permanente ameaça de ser expulso do programa e de não ser bem aceite pelo público e por quem está lá dentro da casa é grande. Há uma necessidade de agradar e de viver ao mesmo tempo. Dentro do reality show as pessoas não são aquilo que são cá fora. São pessoas que estão a viver aquela experiência, aquela aventura. O que o apresentador deve fazer é ver, observar, fazer perguntas, mas sem julgar. Não é por acaso que os concorrentes ficam numa espécie de irmandade porque só eles sabem o que é estar fechado numa casa.”