
Aos 13 anos davam-me um mês de vida. A realidade é que estou aqui para contar a história.” A frase é de Diana Lopes e foi dita na estreia de “Big Brother”. Uma história que tinha tudo para correr mal. A concorrente do reality show da TVI tinha apenas 11 anos quando começou a sentir-se mal. As visitas a unidades de saúde eram frequentes. “Ela não se sentia nada bem, ia diversas vezes ao hospital e o que lhe diziam é que estava com uma anemia grave”, conta uma fonte próxima da família em exclusivo à TvMais.
Mas o pior ainda estava por vir. No dia em que celebrou 13 anos, a 26 de fevereiro de 2007, o impensável aconteceu. “Ela foi transferida para o hospital com uma carta fechada e é lá que lhe dizem que ela tem um cancro, um linfoma de Hodgkin”, acrescenta esta amiga, que prefere manter-se no anonimato. Nesse dia, o mundo de Diana e da mãe, Emília, desaba. “Ela foi transferida de imediato para o IPO para fazer novos exames e o diagnóstico foi ainda pior, explicaram-lhe que era um cancro em fase terminal e que teria apenas um mês de vida”, dizem-nos. “Foi um misto de emoções muito grande. A dona Emília ficou em pânico com medo de perder a sua menina. Ainda hoje recordam esse momento com muita dor, tanto é que não podia ter sido num dia pior, pois era o do aniversário da Diana.”
Esta é uma história dura, difícil, mas que acabou por ser superada pela sua protagonista. “A Diana ainda esteve durante um ano e meio, dois anos, em tratamentos, sempre à procura da cura. Não nos podemos esquecer que ela era uma criança, que tudo isto condicionou o seu crescimento, a sua personalidade”, reitera esta amiga próxima. “Ela passou a viver um dia de cada vez, sempre com o receio de que tudo acabasse de repente”, prossegue.
Rejeitada pelo pai
Ainda antes desta terrível ocorrência, já a empresária passara por uma fase menos boa. É que os pais de Diana separaram-se cerca de um ano após o seu nascimento. E, desde então, o progenitor da rapariga não mais quis saber dela. “O pai da Diana desapareceu sem deixar rasto e nunca mais a voltou a procurar. Foi um grande choque para a mãe. A Diana não se apercebeu logo do que acontecera, porque era muito pequenina”, conta uma outra fonte à nossa revista.
Com o passar dos anos, a concorrente de “Big Brother” não desistiu de encontrar o pai e teve cada vez mais curiosidade em conhecê-lo. Por isso, fez de tudo para o encontrar. Mas teve uma nova desilusão. “Ela era uma menina, mas ficou a saber o que não imaginava: ele não queria mesmo saber dela. Ainda hoje, apesar de falar pouco sobre isso, a Diana diz que foi rejeitada pelo pai e que isso mudou para sempre a vida dela”, confidencia esta amiga. A figura paterna viria a chegar entretanto, quando a mãe refez a vida amorosa. “A dona Emília encontrou o amor e a Diana ‘ganhou’ um pai, como ela costuma dizer. O termo família voltou a fazer parte da vida delas”, finaliza. Hoje, tem também um irmão, fruto deste relacionamento da progenitora, e, juntos, fazem uma família feliz.
Entrou com apendicite… saiu com um bebé!
Na sua primeira visita ao confessionário, Diana contou outro dos episódios marcantes da sua vida, que remete a 2019, quando entrou no hospital com dores fortes e julgava ter “uma apendicite”. Saiu de lá com um filho nos braços! “Nunca percebi que estava grávida, o bebé estava na zona das costelas. Nessa altura tinha engordado quatro quilos, não tinha menstruação devido ao meu problema anterior”, justificou. A verdade é que o nascimento de Afonso mudou a sua vida. “Percebi que tudo fazia sentido, tinha de ser assim. Pensava que nunca ia ser mãe, a vida começou a ter mais sentido a partir daquele momento. Toda a confusão na minha cabeça começou a fazer sentido”, sublinhou.