Depois de Teodoro ter impedido que se entregassem à paixão, Vasco e Catarina vão, finalmente, ceder ao desejo que sentem. E tudo acontece na vinha. Por isso, em “Flor sem Tempo” Vasco e Catarina beijam-se pela primeira vez.
A rapariga está a trabalhar na poda, mas tenta telefonar a Leonor. Ao seu lado tem um cesto com ferramentas de viticultura. “Por favor, chama, por favor, chama”. Do outro lado só se ouve uma mensagem: “O número para o qual ligou não se encontra atribuído…”. E Catarina desespera: “Não… Não… Como é que não está atribuído? Não! Não pode ser”, desabafa.

A irmã de Tozé tenta controlar as lágrimas e afasta-se, olhando em redor. Enquanto tenta acalmar-se, surge Vasco, que pergunta se está tudo bem. “Estou ótima, tenho de voltar ao trabalho”, responde ela. Mas o filho de Eduardo segura-lhe na mão e impede-a de se afastar. “Não, tu não estás bem. Podes falar comigo se quiseres”, sugere. Ela hesita e o jovem insiste: “Ou então não digas nada e fico só aqui assim, ao teu lado. Tu é que disseste que quando estou por perto, as coisas melhoram…”.
Paixão e fuga

Catarina esboça um sorriso triste e Vasco não se contém, abraçando-a. A rapariga abraça-o, com força e trocam um olhar profundo. Não precisam de falar e aproximam-se cada vez mais, até que, por fim, se beijam, com paixão. Mas logo a filha de Jorge afasta o rapaz, assustada: “Desculpa, eu… Não sei o que é que foi isto… É muita coisa a acontecer…”, desabafa. E antes que ele possa reagir, Catarina pega no seu cesto e ferramentas e afasta-se, apressada e perturbada.
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