A vida de Leonor continua uma grande confusão. Os seus dias em cativeiro estão longe de ter fim, ainda para mais agora que Eduardo a trancou num moinho. Revoltada com o que lhe está a acontecer, ela decide que chegou a hora de reaver a sua vida. Assim, traça um plano de vingança. E, em “Flor Sem Tempo”: Leonor espanca Eduardo para fugir do cativeiro.
Eduardo entra no local com um saco com comida e fecha a porta. Olha para a amante, que está com um ar devastado de quem esteve a chorar. “Desculpa, tive de te trazer para aqui para tua segurança. Acredita que isto é só para te proteger… O Luís Maria está descontrolado e ele é capaz de tudo. Se te descobre, mata-te”, explica o marido de Vitória, aproximando-se dela, com cuidado: “E eu não te quero perder. Sei que estás magoada, mas também sei que vais acabar por compreender que fiz o que era melhor para ti e para nós”, insiste. Leonor limita-se a olhar para ele, sem responder. “Estás bem instalada, não estás? Sei que faltam algumas coisas, mas já fui às compras. E trouxe-te uma refeição quente…”, continua Eduardo.
Quando o pai de Caetana se baixa e começa a tirar as comidas do saco, Leonor levanta-se e bate-lhe com uma pá de madeira, fazendo com que ele caia com um grito de dor. Em seguida, a mãe de Tozé aproveita e corre para o exterior para fugir.
Fuga intercetada
A cozinheira afasta-se do moinho a coxear e tentando andar o mais depressa possível. Vai olhando à sua volta, tentando perceber onde está, quando Eduardo corre atrás dela. Leonor desata a chorar ao perceber que vai ser apanhada e suplica que ele a largue. Eduardo dá-lhe um abanão com força para a controlar. “Larga-me! És um mentiroso! Deixa-me ir… Eu só quero voltar para o pé dos meus filhos”, diz ela.
Mas o genro de Fernando puxa-a e segura-a, mantendo os seus braços apertados contra o corpo. “Isso ainda vai acontecer, mas tens de ter calma”. Leonor está cada vez mais desiludida e não acredita nele, perguntando-lhe se alguma vez pensou mesmo em pedir o divórcio. “Eu vou divorciar-me! É o que eu mais quero, mas tem de ser no tempo certo, senão ficamos os dois em perigo e sem dinheiro para nos mexermos. Se eu pedir o divórcio à Vitória, não recebo um tostão”, alega, acrescentando: “A Vitória sabe que a traí contigo. Se a deixar agora vai fazer-me a vida negra… Anda…”. E arrasta a amante de volta para o moinho. “Nunca me vais deixar sair daqui…”, lamenta a mãe de Catarina.
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