O jogo na nova edição de “Big Brother” durou apenas uma semana para o concorrente madeirense. O jovem de 22 anos assume que o tempo foi escasso para se adaptar e evitar a expulsão. Na gala do último domingo, 17 de setembro, o jovem percebeu que a sua personalidade não lhe deu margem para aparecer no jogo que isso ditou o fim desta aventura. “Sou extrovertido, divertido, sociável e brincalhão e sei que isso não passa na gala, não apareci no jogo”, assume em primeiro lugar, na entrevista concedida aos jornalistas um dia após a saída do reality show. Rodrigo Escórcio após expulsão de “Big Brother”: “Os portugueses querem ver fogo, mais discussões”, assume, em primeiro lugar.
“Ia ser difícil mostrar quem eu sou numa semana”
“Ia ser difícil mostrar quem eu sou numa semana, mas não me arrependo de nada do que fiz. Entrei com o pé esquerdo, porque fiquei logo com uma nomeação direta. Fiquei muito triste com a minha saída e sinto-me desiludido com a minha participação”, atira, em seguida. “Senti logo uma pressão muito grande e o mais difícil era dar-me com os outros concorrentes. Não tenho dúvidas que esta edição é a que tem os concorrentes mais fortes, há ali personalidades muito diferentes e há uma dificuldade para nos encaixarmos ali, é muito complicado”, reforça, em suma.
“Saio com sentimento de revolta”
Consciente que o programa lhe podia ter aberto portas e proporcionado outros desafios, desabafa: “Saio com sentimento de revolta, porque sinto que poderia ter dado mais. Sinto que se mostrasse um pouco do lado mau, que é o que as pessoas querem ver, poderia ter ficado na casa. O que fiz foi mostrar o que sou”, acrescenta, em seguida.
Quando estava na iminência de deixar o jogo, ao lado de Vina, percebeu que não entrou bem no jogo. “A estratégia só me surgiu quando estava na chapa, só aí é que me ocorreu que podia ter dado mais. As discussões é que aparecem, as brincadeiras não. Como não me envolvi em nada…”, lamenta. “Os portugueses querem ver mais discussões”, assume, Rodrigo Escórcio após a expulsão.
Contudo, Rodrigo assume que esta foi uma “experiência inesquecível” e se for novamente chamado para entrar num reality show, não hesitará e aceita ser posto à prova novamente. Para já deseja regressar à Madeira onde espera encontrar um emprego. “Estava no atendimento ao público, num balcão. Agora estou desempregado, mas tenho contas para pagar, assim que regressar à minha ilha é isso que tem prioridade”.
O sonho de ingressar na polícia judiciária mantém-se firme. “Nunca fui um aluno de excelência e para ir atrás dos meus objetivos tenho de entrar na faculdade e tirar psicologia. Isso obriga-me a estudar e ser mais aplicado, a média para entrar na faculdade na Madeira é mais alta”, atira, por fim, Rodrigo.