Depois de apresentar duas edições de “Big Brother” uma seguida da outra e conciliar as galas e ligações em direto à noite com a apresentação do “Dois às 10” diariamente pela manhã, Cláudio Ramos assume o cansaço. Nas redes sociais, o apresentador fez um longo desabafo sobre os muitos meses de dedicação total ao trabalho. E destaca que, apesar do esgotamento, está “feliz e profundamente realizado”.
Em primeiro lugar, o apresentador partilhou uma fotografia em Fátima, numa das já habituais viagens que faz ao santuário depois das galas e outros momentos importantes. “Seis meses depois. O silêncio! Esta é uma profissão maravilhosa. Foi a que escolhi, mas estes seis meses foram de profundo desafio profissional e pessoal. Não é fácil explicar o meu nível de cansaço físico e emocional nesta altura”, desabafa.
Logo depois, o apresentador explica o motivo do cansaço. “Foi a primeira vez que se fizeram a este ritmo edições do Big Brother”, destaca Cláudio Ramos. “Eu apresentei desde Janeiro, ligações à casa todos os dias para sentir o pulso aos concorrentes e perceber o rumo do jogo. Todos os dias de segunda a sexta a fazer as manhãs, as noites e as Galas ao fim de semana, com a entrega que estes dois formatos exigem porque sem entrega não é possível fazer bem. E Eu quero fazer bem! Tento sempre fazer bem.”
Recorde-se que o “Big Brother 2024” chegou ao fim no último domingo, 30 de junho, e consagrou Inês Morais como vencedora. Veja os visuais dos finalistas na galeria abaixo.
“Não sou ingrato”
Na sequência, Cláudio Ramos recorda que para viver o desafio profissional, precisou abrir mão de compromissos pessoais. “Seis meses é muito tempo na vida de uma pessoa. É metade de um ano. Quase não fui ao Alentejo, tive menos tempo para ser pai, adiei cinema, teatro, viagens, jantares, conversas. Não foi fácil. Não quero mentir.”
Depois, o apresentador revela ainda: “Tive dias muito felizes e outros muito difíceis, mas a missão levo-a muito a sério. Quando aceito um desafio faço tudo para não defraudar quem confiou em mim. E aqui foi muita gente a confiar. Em média fomos, durante seis meses e todos os dias, mais de um milhão de pessoas. É muita responsabilidade!”
É quando Cláudio destaca: “Mas não sou um super herói, por isso estou cansado, esgotado, a precisar escutar o meu corpo e a tentar entender o que quero a seguir… não sou ingrato. Foi o que desejei a vida toda, mas não é por ter desejado que não me posso permitir refletir sobre o que se segue. Vamos sempre a tempo!”
Por fim, o apresentador faz questão de destacar que chega ao fim desta edição de “Big Brother” “pleno, feliz e profundamente realizado. Por isso quero agradecer a cada um de vocês a companhia e a energia boa. A gostar mais ou menos umas vezes e a entender mais ou menos outras tantas, a verdade é que estiveram lá todos os dias. Senti isso sempre. Muito obrigado. Mesmo. Agora preciso deste precioso silêncio. Sobre o resto penso depois.”