
Na recém-estreada novela da Globo, Nicolas Prattes dá vida a Rudá que, inicialmente, namora com Luma (interpretada por Agatha Moreira), mas depressa vai ver a sua vida dar uma volta de 180 graus. O ativista ambiental e herói local acaba por desenvolver uma enorme paixão por Viola (a quem Gabz – nome artístico da atriz Gabrielly Nunes – dá vida) e, após o rapto dela pelo empresário Molina, ele é acusado do assassinato do vilão e obrigado a fugir para Portugal. “Ele é um cara muito sofrido. Sofre muito ao longo da história toda”, conta Nicolas Prattes em exclusivo à TvMais.
“Ele está com a identidade roubada e é por isso que vem parar a Portugal, para tentar resolver o problema do assassinato que não cometeu e do qual está acusado”, explica. “Mas ele tem os seus próprios ideais, ele não vai com o todo. E é um homem do mar. Então, o jeito que encontra aqui de ficar perto de casa é trabalhar no Oceanário, cuidando dos animais e de estar perto da água.” Curiosamente, o ator e a personagem partilham alguns traços comuns, como “a vontade de fazer o bem para os outros, mas levando muito em conta os sentimentos” que têm. O artista brasileiro revela ainda que a sua personagem, descendente de caiçaras, não é o tipo de pessoa que se vitimiza, apesar de todas as dificuldades que enfrenta.
Nicolas Prattes fala sobre personagem em novela da Globo
Devido à acusação de assassinato, Rudá foge para o nosso país e refaz a sua vida sob uma identidade diferente. Ele começa a trabalhar como empregado de mesa e conhece a massagista Filipa, interpretada por Joana de Verona, que volta a partilhar o ecrã com Nicolas Prattes e a fazer, uma vez, mais par romântico com ele. “São personagens completamente diferentes daquelas que a gente fez há cinco, seis anos”, confessa, relembrando o tempo em que gravaram juntos a novela “Éramos Seis”.
Mas a história de Rudá e de Filipa não terá um final feliz, pois o casal, apesar de namorar de ter um relacionamento há sete anos, enfrenta um problema: Rudá nunca esqueceu Viola. É quando o ativista ambiental já trabalha no Oceanário de Lisboa que vê a filha de Marcel na televisão durante uma nova fase da vida dela e decide abandonar tudo, incluindo a namorada portuguesa, e voltar para o Brasil.
Já em relação às gravações em Portugal, Nicolas Prattes afirma que “voltar para cá trabalhando, para mim, é um presente”, conta. “É a minha primeira gravação fora do país, então, está sendo especial nesse sentido. E acho que Portugal realmente é o melhor país para se estrear fora do Brasil”, confessa. “Tenho sido muito bem recebido e isso faz a diferença”, garante, mostrando-se encantando pelas paisagens e gastronomia locais.