A progenitora da artista ainda não se pronunciou publicamente sobre a morte da filha, mas usou as suas redes sociais para partilhar um longo texto escrito por alguém que conhecia muito bem a sua Claudisabel, mostrando o seu desagrado em relação à homenagem que foi feita em “Dois às 10”, na TVI, dois dias após a filha falecer. Mãe de Claudisabel ataca Cláudio Ramos: “Ela não gostava dele”.
“Não gostei de como o Cláudio Ramos orientou a conversa, dando a entender que ela estava mal. Mas, felizmente, estava lá quem a conhecesse um pouco e orientasse a conversa para ‘outro ânimo’. Se o Cláudio quando a via achava-a triste, devia pensar apenas que o estar triste dela era porque não gostava dele… mas isto sou eu que digo.” São estas as palavras de Cláudia Francisco, coralista, confidente e amiga de Claudisabel, que Raquel Madeira, a mãe da cantora que faleceu a 19 de dezembro na sequência de um violento acidente de viação, subscreve na íntegra.
“Tive uma briga com ela bastante feia no ‘Big Brother Famosos” em 2002, mas falava muito com ela”
No programa estavam presentes alguns amigos da artista algarvia, muitos deles também cantores, e o apresentador, que conheceu Claudisabel quando ambos participaram num reality show da estação de Queluz de Baixo, aproveitou a ocasião para manifestar a sua opinião sobre o estado de espírito da cantora antes de perder a vida. “Não era o melhor amigo da Claudisabel, longe disso, tive até uma briga com ela bastante feia no ‘Big Brother Famosos” em 2002, mas falava muito com ela”, disse, acrescentando: “Quando ela veio aqui a última vez, o que notava mesmo é que não estava feliz. Ninguém me vai convencer que estava feliz, porque ela não o estava. Estava muito frustrada”. Estas palavras não caíram bem a alguns amigos e familiares da artista, que não quiseram calar a sua revolta.
“Não andava triste, apenas preocupada com a realidade do dia a dia“
No longo texto que partilha, Cláudia Francisco garante que Claudisabel estava de bem com a vida. “Esta é a minha imagem da Claudisabel: não andava triste, apenas preocupada com a realidade do dia a dia, como qualquer pessoa. Gostava de si mesma, cuidava-se com gosto e tinha orgulho do que era e das suas conquistas. Tinha imensos conhecidos e amigos, poucos mas bons (e desengane-se quem pensa que tem muitos). Dava-se a conhecer a quem ela queria. Não tinha paciência para injustiças, más-línguas e gentinha”, escreve, por fim.
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