Não é fácil falar dela nestas circunstâncias. Sou seu amigo, gosto muito dela e sou testemunha do esforço que tem feito para seguir o caminho certo até ao final do processo judicial que tanto a atormenta (a ela e a quem a rodeia).
O processo é a chave para que, neste momento, Bárbara Guimarães esteja psicologicamente arrasada. Qualquer pessoa estaria no seu lugar e nestas circunstâncias. Nesta altura não me importa arranjar um culpado para o que aconteceu em Alcácer do Sal. Prefiro olhar para o comunicado que a apresentadora enviou às redações antecipando-se à “bomba” da notícia, porque sabe que existe uma clara perseguição à sua imagem. Sei que Bárbara terá defeitos como todos temos, que precisa de ajuda clínica – como já reconheceu –, mas isso não faz dela pior mãe, ou pior pessoa. Isso não! O que gostava era de ver as pessoas julgadas no tribunal, avaliadas por especialistas, e só depois em praça púbica. Aqui está a acontecer o contrário: Bárbara é vítima de um julgamento mediático que não a favorece porque optou desde o começo desta história pelo silêncio. E por vezes o silêncio custa manter e muitas vezes paga-se caro.