José Castelo Branco poderá ter de pagar uma multa cujo valor ainda é desconhecido. Em causa está o roubo de um perfume, em 2019, numa loja do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. As novas informações sobre o caso são avançadas pelo Correio da Manhã e referem-se às alegações finais do julgamento, sendo a sentença conhecida já no próximo dia 9 de setembro.
O Ministério Público garante não ter dúvidas da prática do crime e, entre as provas apresentadas durante o processo, estão registos das câmaras de videovigilância que confirmam a inquietação do arguido no local onde terá furtado um frasco de perfume.
Durante a audiência, foi ouvida uma jovem que, à altura dos acontecimentos, era funcionária de apoio a pessoas com mobilidade reduzida e auxiliou José Castelo Branco a transportar-se numa cadeira de rodas. Segundo o seu depoimento, o socialite terá demonstrado vontade em comprar tabaco e, de seguida, um perfume. Ter-se-á, então, levantado da cadeira de rodas para entrar na loja, porém, a jovem manteve-se à porta, junto da cadeira.
Quando regressava para perto desta, o marchand d’art foi abordado por dois seguranças, que diziam que este tinha indevidamente um perfume consigo, pedindo ao arguido para abrir a mala. De acordo com a jovem que trabalhou no aeroporto e acompanhava José Castelo Branco, foi o próprio visado a retirar o produto do seu nécessaire , afirmando que este não lhe pertencia. Após a chegada das autoridades, o marido de Betty Grafstein chegou mesmo a acusar uma funcionária de colocar o perfume na sua mala.