A Maternidade Alfredo da Costa serviu de palco para a apresentação do terceiro documentário “Dar Vida Sem Morrer”, que estreia no dia 7, na RTP 1. Neste programa, Catarina Furtado regressa à Guiné-Bissau para verificar como foram aplicados os 500 mil euros conseguidos pela apresentadora em parceria com a RTP, Cooperação Portuguesa e Fundo das Nações Unidas para a População. Catarina esteve no novo bloco operatório, construído com esta verba, e constatou o impacto que teve na redução do número de mortes de mulheres grávidas e recém-nascidos. “É uma vitória, que é fruto de um conjunto de vontades e esforços”, sublinhou, acrescentando. “Baixámos de um total de 15% de mulheres que morriam devido a complicações no parto para 9,6%”. Para a embaixadora da Boa Vontade, voltar a Gabu era essencial. “Assumi o compromisso de que iria sempre mostrar para onde vai o dinheiro, pois há efetivamente fugas de donativos e de projetos que não são implementados. Mas, quando há uma responsabilização e monotorização no terreno, o dinheiro é bem gerido e bem aplicado. Foi o que aconteceu”.
Fotos: Tiago Caramujo e Rui Valido
Durante as semanas em que esteve no terreno, Catarina emocionou-se “várias vezes”, viu melhorias nas condições em que as mulheres têm os seus filhos, mas também muitos dramas. “É uma angústia constante, mas isso não me retira a força, dá-me muito mais a convicção de que é isto que quero fazer na vida, que tenho é de arranjar mais cúmplices. Não me posso calar”.
Para além de “Dar Vida Sem Morrer”, a apresentadora vai também estrear uma nova série de “Príncipes do Nada”, que irá para o ar terças, às 21.30h.