Esta segunda-feira, dia 21, foi um dia de emoções intensas no programa ‘Você na TV’, da TVI. Cristina Ferreira juntou-se a Manuel Luís Goucha para a última transmissão do programa que os juntou e foi durante anos líder de audiências das manhãs do canal de Queluz.
Após a emissão, o apresentador falou sobre o regresso de Cristina Ferreira e o facto de, enquanto esteve na SIC, a colega ter sempre liderado as audiências com o programa ‘A Casa de Cristina’.
“Dois anos! … é pouco se compararmos com os quatorze de manhãs em comum, intensos, vividos com alegria, entrega, cumplicidade e verdadeira paixão, como se fôramos um só , mas muito quando separados, arrancados a uma realidade que ilusoriamente se tinha como garantida. A vida tem destas coisas e por dores que se sintam, ainda bem que assim é, desafios há que não se podem ignorar, no caminho do crescimento e do auto-conhecimento”, começa por dizer sobre o período em que trabalharam juntos.
” Dois anos em que a soube sempre vencedora, manhã após manhã, em que me vi chamado de “besta” depois de ter tanto de “bestial” a seu lado, mas em momento algum habitou em mim a raiva, o desalento, o desespero. O meu caminho era agora paralelo ao seu, árido de rumos, fértil de escolhos e intrigas mas, tal como ela, eu sabia por onde ir, inteiro e profissional”, confessa depois, referindo-se ao período em que Cristina esteve na SIC. Porém, apesar de sair derrotado nas audiências, afirma que “valeu a pena”, pois o laço entre ambos é inquebrantável: “Valeu a pena, porque o amor que sempre nos uniu vai para além das audiências, da guerra de bastidores, da impressa vampírica que não olha a mentiras para sobreviver. Este amor estava-me guardado, para me saber companheiro, colega, criança, vivo. Podem passar muitos anos que este amor não esmorece ou estilhaça. Dois anos passaram. Esta manhã, por uma vez, os nossos caminhos voltaram a fundir-se na televisão que amamos, num espaço onde já fomos imensamente felizes. Não foi uma romagem de saudade, antes foi o fechar de um ciclo, que outros se abrirão, de mãos juntas, num futuro que já começou. Foi longa a noite mas … já amanheceu! “