Foi como convidada do programa da TVI “Em Família”, no feriado de 1 de dezembro, que Marina Mota manifestou o seu enorme descontentamento em relação à forma como o Governo tem gerido a questão da pandemia, em especial na falta de apoios à Cultura, um dos sectores mais lesados ao longo dos últimos nove meses, entre outras atividades profissionais. Solidária para com os profissionais da restauração e hotelaria – que fazem grave de fome em frente à Assembleia da República na esperança de serem ouvidos, a veterana artista (com 48 anos de carreira) exaltou-se em direto em defesa da classe artística, mas também de todos aqueles que estão inibidos de exercer a sua atividade e sustentar as suas famílias, não tendo quaisquer apoios do Estado.
Garantido que ela não é “um espelho” dos que mais sofrem e que é “uma privilegiada”, Marina Mota revela que terminou uma novela a 12 de agosto e prepara-se para iniciar gravações do próximo projeto da TVI. A sua luta é para todos aqueles “invisíveis” mas “tão ou mais importantes” do que ela (como outros colegas atores, técnicos de luz e som, auxiliares, criativos, autores, encenadores, bailarinos, entre outros) e pelos mesmo direitos de igualdade entre todos os profissionais.
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