A eterna belle portugaise foi a convidada de “Conta-me”, na tardes de sábado da TVI. De lágrima fácil, não tardou muito para que Fanny Rodrigues se emocionasse perante Manuel Luís Goucha. A entrevista decorreu no mesmo local onde a nova apresentadora de Queluz de Baixo se estreou a apresentar “Somos Portugal”. Um convite e programa que considera “um sonho”, mas que, através das redes sociais e ao longo dos últimos tempos, lhe tem valido inúmeras críticas. É que se muitos a adoram, outros não poupam insultos gratuitos à jovem. Nada que seja novo para Fanny, uma vez que é desta forma que tem sido amada e odiada pelo público ao longo da última década. Mas a mágoa está lá! A jovem abriu o seu coração. “Desde 2010 que tenho levado tareia e ouvido palavras mesmo duras. Dói muito! Questionam porque é que eu estou lá [no programa]. Deram-me oportunidade. Eu gosto, sinto-me feliz aqui. Tinha de agarrar! Muitas dessas críticas são de mulheres. Não estou a fazer mal a ninguém. Pelo contrário, tento dar um bocadinho da minha alegria todos os domingos àquelas pessoas que estão tristes ou sozinhas em casa. Ou até aos imigrantes que estão a ver e ajuda a matar um bocadinho mais a saudade”, disse, acrescentando: “Não percebo o porquê de me baterem tanto. Às vezes vou às redes e penso: Deixa lá ver o que é que me vão chamar desta vez”. A ex-concorrente da segunda edição de “Casa dos Segredos” confessou ainda que tem receio que, dado a quantidade de críticas que lhe são atribuídas diariamente, a Direção de Programas de Entretenimento decida afastá-la do formato. “Tenho medo que, porque estarem sempre a falar mal de mim, pensem: Já chega, vamos tirá-la. Tenho medo que me tirem o tapete. E eu não queria. Espero que vejam que não sou assim tão má de todo. Há quem diga: Lá vem ela com aquele sotaque, usa palavras que nem existem, não sabe estar posicionada”, confidencia. As duras ofensas à sua forma física também são uma constante pelas redes sociais, tal como já acontecia quando ainda era concorrente do reality show da TVI: “Aqui há tempos, li um comentário que dizia: A ex-Popota… Mesmo tendo perdido peso. Sou sempre presa por ter cão e por não ter”.

“Não há nada mais portuguêsdo que Somos Portugal”

Mesmo com as duras críticas a afetá-la duramente, e em lágrimas de cada vez que fala sobre o assunto, nada lhe rouba a alegria e o sorriso na hora de entrar em direto em “Somos Portugal” aos domingos. Fanny Rodrigues recordou como surgiu o convite: “Quando recebo essa chamada estava no hospital, tinha sido operada. Tive de fazer uma troca de próteses [mamárias]. Acontece quando já se tem há algum tempo. Fui operada numa segunda-feira ao final do dia. Na terça-feira recebo a chamada da Lurdes [Guerreiro, diretora de Produção Nacional da TVI] e da Cristina [Ferreira, diretora de Entretenimento e Ficção]. Pensei: Isto deve ser o efeito da anestesia ainda. Nem queria acreditar”. É feliz a viver este desafio e não o esconde! “Todos os domingos quando acaba o programa eu fazia mais seis horas. Gosto muito de ‘Somos Portugal’ e das músicas que lá vão”, revela, garantindo que já sofre por antecipação, com receio que o programa, ou a sua participação, um dia chegue ao fim. E defende o formato! “Tenho medo que acabe. Por isso vivo tudo tão intensamente. Há muitos bons programas em televisão, mas não há nada mais português do que ‘Somos Portugal’. E eu sei isso porque fui imigrante. Gosto mesmo daquilo.” Fanny Rodrigues falou ainda com Manuel Luís Goucha sobre a sua participação em “Casa dos Segredos 2” que a tornou uma das ex-concorrentes mais populares de sempre e ainda do (quase!) romance que, na casa, viveu com João Mota. “Eu tinha 19 anos. Fui um bocadinho no engodo, sem saber a dimensão que ia ter na minha vida. Foi uma novela muito intensa… Agora tenho noção [que estava apaixonada pelo João Mota]. Na altura achava que não. Hoje tenho de admitir que toda a gente viu isso, menos eu”, contou a imigrante suíça, fazendo um balanço positivo das suas várias passagens pela moradia da Venda do Pinheiro: “Valeu a pena para crescer, amadurecer. Já não sou tão fútil como era. O meu filho deu-me muita maturidade”. Outro momento que levou Fanny às lágrimas foi quando recordou a separação dos pais, Conceição e Fernando Rodrigues. E revelou que foi ela a responsável por voltar a juntá-los. “A mim insultaram-me. Mas foram eles que pagaram a fatura mais elevada. Se calhar, as pessoas que o rodeavam [pai] não eram as certas. Ele perdeu-se um bocado. O meu pai foi feito para a minha mãe. Lutei até ao fim. Fui eu que os uni. Nunca na vida ia deixar os meus pais separem-se. Não ia morrer sem os juntar. Virei touro.”

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