É o autor de novelas que fizeram sucesso na TVI, tais como “Ninguém Como Tu” (2005), “Tempo de Viver” (2006), “Sedução” (2010) ou a sua última no nosso País “Na Corda Bamba” (2019). Rui Vilhena, que está atualmente afastado da fição nacional, encontra-se a preparar um argumento para um projeto internacional, que, para já, continua “a ser misterioso” O veterano autor brasileiro falou com o Holofote.pt e comenta o que tem assistido nas novelas atuais. “Vejo um pouco de tudo, faz parte da minha profissão. Não é que não tenha comédia naquilo que eu escrevo, mas eu faço uma comédia mais cáustica, mais ácida. É um género diferente de comédia. Não é pior, nem melhor. É diferente”, revela o autor, acreditando que as novelas cómicas foram importantes na altura do confinamento: “São novelas mais leves, que estrearam numa altura em que as pessoas estavam a passar uma má fase. Foi o género certo na hora certa. Sempre que estreia uma novela nova eu ‘belisco’, mas acompanho mais o streaming”.
Rui Vilhena, que teceu críticas à TVI durante a exibição da sua última novela em Portugal, acredita que os tempos estão a mudar, com os lugares de direção – agora – já bem definidos. O que não aconteceu antes da pandemia… “A TVI já não está naquela fase da ‘dança das cadeiras’ como esteve. Durante o tempo em que ‘Na Corda Bamba’ esteve no ar eu apanhei – não quero mentir – umas duas ou três ‘danças das cadeiras’. Mas tentei estar à parte daquilo tudo e concentrar-me no meu trabalho. Agora o ‘mar’ anda mais calmo em Queluz de Baixo”, afirma.
Recorde no vídeo em baixo a conversa do Holofote.pt com o autor quando este terminou de escrever “Na Corda Bamba”.
“Sempre que estreia uma novela nova eu ‘belisco’, mas acompanho mais o streaming“
(Rui Vilhena)