Após se ver envolvida numa grande polémica, na sequência da imagem que divulgou nas redes sociais quando a filha nasceu, Catarina Gouveia decidiu partilhar com os seguidores alguns momentos íntimos que viveu durante o trabalho de parto de Esperança.
A propósito da celebração do segundo mês de vida da bebé, a atriz divulgou uma sequênciade fotografias e vídeos registados momentos antes de a conhecer, a 26 de maio. “Às 5h da manhã do dia 25, acordava com a minha primeira contração. Percebi logo, foi tão diferente de todas as outras, mas a impaciência dos últimos dias pedia-me que voltasse a fechar os olhos e a dormir. Minutos depois, lá estava aquele pedaço de dor intensa e assim se prolongou, num vai e vem, durante mais de 12 horas“, começou por escrever.
Em seguida, acrescentou: “Nessa manhã, pedi ao Pedro que não saísse de casa. A nossa bebé tinha decidido nascer. Não disse a ninguém que estava em trabalho de parto, dispensava qualquer tipo de pressão. Éramos só os dois, tal e qual como idealizava. Eu só queria estar calma e recolhida, em paz e sossego, para que toda a dança hormonal da ocitocina pudesse fluir. Entre contrações e respirações controladas e profundas, com muita segurança e confiança na sabedoria do meu corpo e da minha consciência, vivi o dia como quis.E estava um dia lindo!”.
Catarina explicou ainda que tinha o desejo de chegar ao hospital já numa fase avançada do trabalho de parto, de modo a reduzir as chances de sofrer intervenções, pelo que aproveitou aquele dia ao máximo – incluíndo um passeio e mergulhos na água do mar. “A intensidade da dor começou a mudar. Já não havia forma de silenciar ou contornar aquela sensação. Se confiarmos, a nossa intuição orienta-nos. Estava na hora de arrancar para o hospital. Tive 1 hora de viagem, com contrações cada vez mais curtas e intensas. Quando chegavam, não conseguia falar, só respirar”, referiu.
Por fim, relatou o momento em que viu a filha pela primeira vez: “Cheguei ao hospital às 22h, com a bolsa intacta, mas já no limite da dor, com 7cm de dilatação. Foi mel para os meus ouvidos. Tinha conseguido aguentar-me. Ainda consegui pedir a música que queria ouvir durante o parto. E, às 2h da manha, há precisamente dois meses, recebi o maior amor da minha vida“.
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