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O regresso de Cristina Ferreira ao trabalho, após três semanas de férias revigorantes, parece não estar a ser como ela desejava. Habituada a partilhar o dia a dia com os seus seguidores nas redes sociais, a euforia que habitualmente a caracteriza deu lugar à nostalgia e até a desabafos como de dias de “neura” ou de “m****”.
Mas, afinal, o que se passa com a estrela de Queluz de Baixo? A preparar uma rentrée televisiva cujo objetivo é roubar definitivamente as audiências à SIC, a diretora de Entretenimento e Ficção da TVI tem-se desdobrado em reuniões, mas a relação com José Eduardo Moniz, diretor-geral, continua “tensa”, de acordo com o que descrevem várias fontes à TvMais. “Neste momento vive-se uma espécie de paz podre na estação. Mas sente-se claramente uma divisão nas pessoas. Se, por um lado, há um grupo de profissionais que foram levados pela Cristina e a defendem de tudo e todos, por outro, há uma ala mais ligada ao Zé Eduardo e ansiosa que ele meta a mão no canal que, por vezes, parece andar à deriva”, dizem-nos. Certo é que circulam vários rumores. “Diz-se sempre que são conversas de corredor, mas onde há fumo há fogo. E se a Cristina já cometeu muitos erros, o Zé Eduardo também teve opções menos felizes, como Hora de Verão ou o regresso de Fiel ou Infiel”, defende um outro elemento ligado ao canal, que denuncia: “Ainda recentemente se andava a dizer que o Mário Ferreira [patrão da TVI] já estava um pouco dececionado com algumas escolhas do Zé Eduardo, nomeadamente sobre o regresso de Uma Canção para Ti, cujas audiências têm ficado aquém das expectativas. Mas a verdade é que também a Cristina quis o regresso do programa”.
A relação difícil entre os dois responsáveis pela programação da estação do grupo Media Capital há muito que se antecipava. “Já se previa que a convivência entre a Cristina e o Zé Eduardo não fosse pacífica. O Zé Eduardo é diretor-geral e gosta de ter o controlo de tudo. A Cristina, por seu lado, e enquanto diretora de Entretenimento e Ficção, tem as suas ideias, umas mais bem-sucedidas do que outras”, descreve outra fonte que bem conhece os dois, lembrando: “O Zé Eduardo deve ter as suas cartadas porque a TVI não pode continuar a perder as audiências. Os acionistas são homens de negócios e para eles tempo é dinheiro”. Por isso, não há tempo a perder e a expectativa é de que “ainda em 2022 o canal seja líder de audiências”. “O horário diário não está a correr mal, tal como o horário nobre. Basta o Big Brother fazer o sucesso das edições anteriores e a liderança deixa de ser da SIC”, acredita um outro responsável da TVI.
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