O radialista fundou um clube de futebol, agora envolto em polémica. Quatro meses depois, “Conguito” deve salários aos jogadores. Diz que foi “ingénuo”. O Villa está fora de jogo!
O Villa Athetic Club é o sonho de Fábio Lopes, o radialista da MegaHits mais conhecido por “Conguito”. Mas o seu “sonho” virou “pesadelo” como o próprio contou nas redes sociais.
O fundador e presidente do Villa revelou que “houve investimentos que falharam” e que está “a fazer tudo para resolver a situação”.
E a situação é, deveras, preocupante: foram contratados jogadores que estão sem receber salários e por isso estão a “passar fome”. A polémica está lançada! O clube de “Conguito” é arrasado nas redes sociais.
Polémica começou com primeiro jogo da temporada
Certo é que o sonho de Conguito, que nasceu de uma ‘ideia de café’ não tem ‘crescido’ da melhor maneira. Senão vejamos: o Villa, sediado em Ponte de Sor, contratou para treinador o ex-jogador do Vitória de Setúbal e Belenenses, Meyong, além dos jogadores.
Contudo, o Villa faltou ao jogo da primeira jornada da Taça Remax da AFP. E se esta ação foi má, o que vem a seguir não melhora. É que na segunda ronda, domingo, em Elvas, o clube apresentou-se apenas com 12 jogadores que se apresentaram com equipamento emprestado pelo Grupo Desportivo Samora Correia. Além disso, o Villa não levou suplentes, nem equipa técnica. A polémica estava lançada!
Entretanto, a Câmara Municipal de Ponte de Sor, Portalegre, anunciou que revogou a cedência das instalações do seu Estádio Municipal e recinto multiúsos ao Villa Athletic Club, para os jogos de futebol da época 2022/2023.
“Conguito” está fora de jogo!
Mas o radialista ainda acredita que o seu sonho tem tudo para se tornar realidade e, apesar de ter consciência que foi “ingénuo”, quer dar a volta à situação e voltar a colocar o Villa em campo.
Assim, nas redes sociais retratou-se: “Peço desculpa a todos por ter acreditado no sonho. É muito mais difícil do que imaginei, reconheço”.
E mais adianta:” Começámos do 0 e eu acreditei que estávamos a tempo de encontrar uma solução financeira para um orçamento que triplicou à frente dos meus olhos porque fui ingénuo e confiei demasiado. E foi aí que algumas pessoas em quem confiávamos tentaram apoderar-se do clube, projeto e da ideia”.
Determinado a levar para a frente o seu projeto, remata: “A todos, quero dizer que não se salta de um barco a arder. É muito duro ler todas as ofensas pessoais e notícias que em nada contribuem para a estratégia que definimos, mas o importante é resolver os problemas das pessoas e do clube e para isso, podem contar que continuarei a dar o meu melhor”.