No último domingo, 19 de julho, dois ex-concorrentes do “Big Brother” regressaram à casa mais vigiada do país: Daniel Monteiro e Hélder. E não demorou para que este último começasse a gerar polémica com seus comentários considerados por muitos machistas. Numa conversa na sala, o participante do reality show da TVI, que teve um desentendimento com Ana Catharina antes de ser expulso do jogo, voltou a falar no assunto.
“Eu toquei-te, normal, ok? Não foi para tentar agredir ou coisa do género porque sou contra isso”, começou por dizer Hélder, que depois quis saber o motivo de Diogo poder tocar Ana Catharina: “Se realmente és tão cuidadosa contigo, e não gostas de toques, por que o deixaste tocar?”
Foi quando Ana Catharina falou sobre consentimento e a importância de Hélder entender a diferença entre os toques que são mencionados.
“Eu vou começar talvez pelo contexto e pela autorização. Quando aconteceu aquela cena do sofá eu realmente me senti ameaçada pelo simples facto de que eu não te dou liberdade para tocar no meu corpo ainda mais para sacudir num momento completamente fora de contexto, sendo que o Big Brother pediu para você me fazer rir e jamais tocar em mim. Então eu fui pega de uma forma desprevinida e o tipo de toque que você fez eu me senti agredida e eu tenho todo o direito de me sentir agredida quando alguém toca no meu corpo sem a minha autorização”, disse a concorrente brasileira.
Na sequência, Ana Catharina explicou o motivo de deixar Diogo tocar-lhe: “A partir do momento que eu dou autorização para alguém tocar no meu corpo, essa pessoa pode tocar onde ela quiser desde que eu esteja consentida. O toque depende de quem te toca e de quem você dá a sua autorização, porque o corpo é seu. Você não pode tocar em mim mas o Diogo pode, porque o corpo é meu.”
Hélder não ficou satisfeito com a resposta e terminou com uma frase que se tornou motivo de gargalhadas na sala: “90% das pessoas que lidam comigo adoram o meu toque”.