A apresentadora da SIC revelou que assim que sair da antena, a sua vida pública termina. Entrevistada pelo canal em que é diretora, a SIC Mulher, Júlia Pinheiro, de 60 anos, revelou alguns pormenores sobre a sua carreira, o seu percurso, os filhos…. Mas, e quando sair do pequeno ecrã como se sentirá? Confessa que sairá “felicíssima”.
É verdade, Júlia Pinheiro anuncia que a sua carreira televisiva está perto do fim. E, ao contrário do que se possa pensar, a veterana apresentadora sairá feliz e até já tens projetos a que se dedicar.
Mas, há mais. Na referida entrevista Júlia confessou que só o facto de não ter de se maquilhar todos os dias, é uma maravilha. “Estou farta de ter tinta na cara. Estou a falar do processo de liberdade. As pessoas não têm noção porque a nossa vida para o espectador é instagramável e glamorosa, o compromisso diário do daytime, de vires num determinado horário para não comprometeres toda a linha de montagem, de indústria”,
Pois, é que Júlia Pinheiro detesta chegar atrasada e, no seu caso, não se pode mesmo atrasar, porque uma equipa inteira depende dela.
Termina na TV, fica na rádio, que é a primeira pele
“Eu não me posso atrasar. Mas estou muito cansada, eu tenho 20 anos de daytime e cada vez que falto fico completamente torcida, porque sinto que estou a faltar a um compromisso que é muito sério. E que é o meu. Mas estou muito cansada dessa obrigação diária de não ter a liberdade de ter um impulso”, afirmou.
Mas, será que a apresentadora seria mesmo feliz fora da televisão? O que lhe daria prazer fazer?
A própria revelou: “Uma coisa que me dá prazer é o mundo dos podcasts, que, no fundo, é a minha primeira pele, a rádio. Desenvolvo outros, tenho projetos nesse sentido. Vejo-me a fazer isso, mas a minha vida pública termina em dois, três anos”.
Ou seja, Júlia Pinheiro, a par do “Júlia”, está envolvida em outro projeto profissional. De acordo com a própria, trata-se do podcast ‘Noite da Má Língua‘, o qual protagoniza juntamente com Rita Blanco, Rui Zink e Manuel Serrão.
A apresentadora falou ainda da questão da maternidade e de a conjugar com uma carreira, dos filhos e até do machismo, que na sua época não percebeu, admitindo, contudo, que as mulheres chegam aos altos cargos, mas com mais dificuldade.