Júlia conseguiu mesmo o que queria: destruir a vida das irmãs. E agora é a vez de Carolina. A paramédica está de relações cortadas com a mãe. E toma uma decisão radical. Assim, em “Sangue Oculto”: em guerra com Teresa, Carolina sai de casa.
À noite, mãe e filha encontram-se no Bar T para jantar. Ambas acham que foi a outra a marcar a refeição, mas acabam por perceber que estão enganadas. Porém, aquele que podia ser um momento para fazerem as pazes, afasta-as ainda mais. “Nunca te devia ter batido, filha… perdi a cabeça, mas não me arrependo de ter ajudado a tua irmã”, diz a filha de Tadeu. “Como é que és capaz de ficar feliz por a tua irmã estar presa? Não te estou a reconhece. Quando é que te tornaste tão fria?”, prossegue. “No momento em que perdeste o teu bom senso e começaste a proteger uma assassina”, responde Carolina.
É então que a mãe volta a disparar: “Não te admito que fales assim nem de mim, nem dela!”. E a filha pergunta-lhe se lhe vai dar outro estalo. “Mas vais continuar a defender a Júlia, a mulher que tentou matar-me”, reitera. “A mulher que é tua irmã e minha filha!”, afirma a progenitora. Carolina levanta-se em seguida e anuncia: “Nesse caso, isto entre nós só pode piorar. Vou sair da tua casa, mãe. Eu e a Anna vamos procurar outro sítio para viver”.
“Se o arrependimento matasse”
Teresa agarra no braço da filha e tenta chamá-la à razão: “Nada do que estás a dizer faz sentido, Carolina. Estás a agir como se eu estivesse contra ti, mas não estou”, atira. “Estás. O estalo que me deste prova isso. Nunca me bateste, mãe”, afirma a mãe de Anna, desiludida. “Desculpa, peço-te mil vezes perdão por isso. Se o arrependimento matasse…”, volta a declarar a progenitora, mas a filha não aceita aquelas palavras: “Não mata. Mas a Júlia sim. E eu tenho medo do que ela possa fazer à nossa família”.
Por fim, Teresa acusa-a de estar a obrigá-la a escolher entre duas filhas. Carolina continua irredutível. “Se fosse impulsiva, tinha ido embora no momento em que me deste aquele estalo. Mas fiquei, dei-te uma segunda oportunidade. Agora chega. E escusas de te preocupar com a minha filha, sei cuidar bem dela. Como é que eu posso viver contigo, com isto entre nós, mãe? Queres discutir todos os dias à frente da Anna, dos avós? Eu não quero!”, dispara. Ao longe, Tiago não aguenta mais e vai ter com elas, pedindo-lhes que não permitam que Júlia as separe. Em vão.
Em guerra!
Nessa mesma noite, Carolina e Anna estão de malas prontas para sair. Olavo tenta impedir a filha de cometer aquela loucura, mas ela recusa. Diz que vai viver com Pedro e acrescenta: “É temporário, só até me organizar. Aqui é que não tenho condições. Não quero que a minha filha tenha este tipo de exemplos. Exemplos de que se pode fazer tudo, atentar contra vidas, magoar a própria família e que tudo é desculpável”. Teresa está de lágrimas nos olhos e lembra-a de que é mãe. “E eu também. Há coisas que não se perdoam nem a um filho, a Anna tem de aprender isso e, pelos vistos, tu também”, insiste a paramédica. A mãe abraça então a neta e Olavo constata: “Esta família não tem de pagar pelos erros da Júlia”.
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